Mesmo com o aumento de 8,6% na produção brasileira de arroz na safra 2007/08, para 12,28 milhões de toneladas, é consenso entre os analistas que o preço do cereal deve se manter em patamar elevado pelo menos até 2009. Os estoques ajustados no Brasil e no exterior explicam parte do impulso de alta, que este ano teve o incentivo extra das restrições à exportação adotadas por grandes produtores asiáticos como Vietnã e Tailândia. O mercado mundial de arroz é concentrado e relativamente pequeno, ante os demais grãos. O mundo negocia cerca de 23 milhões de toneladas do produto, cujo preço chegou à faixa de US$ 1 mil por tonelada em maio deste ano, ante US$ 470/t em 2007. No segundo semestre, as grandes safras da Ásia chegam ao mercado, o que deve contribuir para um recuo, mas ainda em patamar superior ao do ano passado, apostam os analistas. ‘‘A redução de preço não vai ser ao ponto de desestimular o plantio no Brasil’’, calcula o gerente de alimentos básicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Paulo Morceli. A Conab espera a exportação de 700 mil toneladas de arroz pelo Brasil no ano-safra 2007/08, além da importação de 600 mil toneladas. (AE)
-2.gif)
Mesmo com o aumento de 8,6% na produção brasileira de arroz na safra 2007/08, para 12,28 milhões de toneladas, é consenso entre os analistas que o preço do cereal deve se manter em patamar elevado pelo menos até 2009. Os estoques ajustados no Brasil e no exterior explicam parte do impulso de alta, que este ano teve o incentivo extra das restrições à exportação adotadas por grandes produtores asiáticos como Vietnã e Tailândia. 