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Café - Estoque baixo deve fortalecer cafeicultor em negociações
Data: 14/07/2008
 
Os gastos cada vez maiores com fertilizantes e com a mão-de-obra pressionam os lucros do setor de café no Brasil, maior produtor mundial, mas os estoques apertados devem fortalecer o poder de barganha dos produtores ao negociarem suas safras.
O preço dos fertilizantes chegou a dobrar em menos de um ano para alguns produtores, dependendo da qualidade do solo em suas regiões, ao passo que o custo da mão-de-obra vem se elevando em meio a um persistente boom econômico alimentado pelas commodities.
Os produtores afirmam que o golpe final tem sido a constante valorização do real, corroendo o faturamento já que a moeda brasileira ganha força diante do dólar, moeda com a qual o café arábica é negociado no mercado de futuros.
O café arábica em Nova York está cotado a cerca de 142 centavos de dólar por libra-peso, ou cerca de 25% acima do valor de julho de 2007.
Na época, US$ 1 comprava R$ 1,90, mas apenas R$ 1,60 hoje, uma queda de 15%, o que anula grande parte da elevação dos preços do café registrada no mesmo período.
Quando se leva em consideração os gastos em reais com os fertilizantes, agroquímicos, combustíveis e a mão-de-obra, os produtores afirmam ser pior. Mas o jogo pode virar a favor deles.
As cooperativas de produtores e exportadores afirmam que os estoques apertados no mercado interno, que, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atingiram neste ano o menor patamar histórico, poderiam deixar os produtores em uma boa posição quando se trata de fechar um negócio.
"Sim, basicamente. Em muitos casos", respondeu John Wolthers, da trading Comexim, com sede em Santos, ao ser questionado sobre se as condições do mercado poderiam dar aos produtores brasileiros uma vantagem nas vendas físicas.
"Nunca vimos um período de entressafra tão difícil", completou Wolthers.
Segundo ele, os preços mais altos no mercado internacional nas últimas semanas, que chegaram a um pico de 157 centavos de dólar por libra-peso, incentivaram os exportadores a comprar grãos até uma queda subsequente dos preços para 140 centavos de dólar, o que diminuiu a margem de lucro das transações.
"Agora os negócios estão totalmente paralisados", afirmou.
Pepro
O Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), através do qual o governo banca a diferença entre o preço de venda e o preço oficial de referência, incentiva os produtores a resistirem até conseguirem o melhor preço possível.
E os empréstimos subsidiados oferecidos pelo governo aos produtores a fim de cobrirem seus custos e administrá-los até a colheita poderiam deixá-los em uma posição ainda mais confortável para esperarem por uma arrancada dos preços antes de vender seus grãos.
"Com certeza, o mercado vai subir. Nos próximos dois meses, o preço do café vai ficar entre 150 e 170 centavos de dólar. Os custos dos produtores aumentaram e eles não venderão o produto por qualquer preço", afirmou Lúcio de Araújo Dias, da Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo.
Dias disse que uma elevação dos preços é inevitável. "Os fazendeiros precisam ganhar dinheiro para continuar plantando café", afirmou ele.
O governo ainda não definiu como e quando realizará o Pepro nesta safra, mas Wolthers acredita que ele tornará a vida dos compradores mais difícil.
"Para nós, isso tira algo entre 5 milhões e 10 milhões de sacas do mercado", afirmou, calculando o volume de café que os produtores se evitariam vender como resultado do Pepro, a menos que recebam os valores que pedem.
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Fonte: Invertia
 
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