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Trigo - Trigo em queda afeta o produtor, mas não reduz o preço do pão
Data: 17/07/2008
 
Cotação do cereal é pressionada por fatores como oferta e demanda, mas também por causa de políticas públicas de incentivo ao setor.
O recuo dos preços do trigo às vésperas do início da colheita deixa os produtores paranaenses em estado de alerta. Após meses de valorização quase ininterrupta, as cotações do cereal começam a recuar em junho e, somente neste mês, já registram devalorização de 6,7%, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura (Seab). Desde o pico alcançado em meados de maio, as cotações do grão recuaram 12% no estado. Na outra ponta, a do consumidor, o clima também é de apreensão. Apesar do preço do trigo ter caído 3,3% em junho, o pãozinho subiu em média 1,5% na capital paranaense no mês passado, e, no ano, acumula alta de 19,6%, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese).

A demora no repasse da queda dos preços da matéria-prima ao consumidor final preocupa porque, apesar do recuo recente e da pressão sazonal negativa que antecede a colheita da nova safra, as cotações do trigo tendem a continuar sustentadas e podem voltar a pressionar o custo do pãozinho nos próximos meses. O analista da consutoria Safras & Mercado, Elcio Bento, afirma que, pelo menos até o início de 2007, o triticultores não devem voltar a ver cotações tão boas como as registradas no começo deste ano, mas a tendência é que elas se mantenham firmes mesmo durante a concentração de safra, entre setembro e outubro. “Acredito em um piso de R$ 550 por tonelada no Paraná”, calcula Bento.

Ele explica que os principais fatores que pressionam as cotações do grão neste momento são fundamentais (entrada da safra do Hemisfério Norte, reabertura do mercado argentino e previsão de boas colheitas na Europa. Mas os incentivos tributários anunciados pelo governo federal nos últimos meses, assinala, também tiveram um papel importante. Segundo Bento, a suspensão do PIS/Cofins de 9,25% sobre o trigo, farinha de trigo e pão francês, apesar de não ter impacto sobre os preços pagos ao produtor, é positiva para o setor porque desonera a ponta final da cadeia, a indústria, e pode contribuir para segurar a alta do preço do paõzinho nas padarias.

Conforme o analista, a suspensão temporária da taxa de 25% sobre o frete destinada à renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e a prorrogação da data limite para importação de trigo de fora do Mercosul livre de Tarifa Externa Comum (TEC) foram imprescindíveis para garantir o abastecimento da indústria brasileira durante a entressafra, e ajudaram a diminuir a pressão sobre os preços. Segundo ele, sem a incidência desses dois impostos, o trigo dos EUA chega a São Paulo em média R$ 100 mais barato. Ele lembra que a suspensão do adicional de frete vale até o final do ano, mas a isenção da TEC termina em agosto, justamente quando a safra brasileira começa a ser colhida. A partir de setembro, com a volta da tarifa, o que deve balizar o mercado é a paridade de exportação, afirma Bento.

Fonte: Gazeta do Povo
 
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