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Safra - Oito dos dez maiores produtores brasileiros estão em Mato Grosso
Data: 18/07/2008
 
Mato Grosso tem oito dos dez maiores produtores de grãos do Brasil, segundo os números da Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas de 2007, divulgada ontem pelo IBGE. Além de Sorriso, que ocupa a liderança brasileira há alguns anos, estão Sapezal, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste, Diamantino e Campo Verde.
Em 2007, o município de Sorriso, no médio norte estadual, foi novamente o maior produtor de grãos do país com 2,5 milhões de toneladas e alta de 53% em relação ao valor da produção. No ano passado, o município acrescentou além da soja, a liderança na produção brasileira de milho, desbancando o título que pertencia a outro município no Estado, Lucas do Rio Verde. Somente para soja, o município reserva a cada ciclo quase 600 mil hectares, volume considerado pelo setor, o maior do mundo para uma única cidade.
A produção de Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá) contabilizou cerca de um milhão de toneladas a mais do que o segundo maior produtor do Brasil, Sapezal no noroeste mato-grossense.
Sorriso foi o município com maior área plantada, 809.396 hectares, em sua maioria ocupados por soja (67,1%) e milho (28,2%). A produção de Sorriso teve um aumento de 12,6% entre 2006 e 2007, puxada pela maior quantidade produzida de milho, que apresentou um crescimento de 139,9% na área colhida e de 88,8% na produção. Esse aumento, associado aos melhores preços, proporcionou um crescimento de 53,2% no valor da produção agrícola do município. (Veja quadro abaixo)
CUSTO - Apesar de toda a supremacia na produção, a cidade de São Desidério, na Bahia, se destacou como o produtor de grãos com maior valor obtido à produção. Enquanto Sorriso plantou quase o dobro de área e somou mais de 2,5 milhões de toneladas, movimentando R$ 896 milhões, o município baiano colheu 1,3 milhões de toneladas e contabilizou R$ 963 milhões. Para o setor produtivo estadual esta diferença representa exatamente as dificuldades logísticas enfrentadas pelo produtor mato-grossense.
De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), com base nos dados apurados pela Agência Rural Commodities Agrícolas (AgRural), enquanto o frete de uma tonelada de soja de Rio Verde (GO) a até Santos (SP) custa US$ 61,73, a soja de Sorriso até Santos custa ao produtor US$ 126,54.
Em outra comparação, a Aprosoja e a AgRural mostram a importância da logística na formação de preços à soja: a diferença entre o preço recebido por chegar a 55%. O frete de Sorriso a Paranaguá (PR), por exemplo, custa US$ 128 a tonelada. Uma tonelada custa em Sorriso, US$ 324. A diferença entre valor do grão e o transporte é de US$ 196, ou seja, esse é o valor da tonelada ao produtor. Já em Ponta Grossa, no Paraná, a tonelada com o mesmo valor (US$ 324) tem custo de frete de US$ 20, ou seja, o produtor obtém na verdade US$ 304 por tonelada comercializada.
São Desidério superou a renda de 2006 em 46,1%. O município é o maior produtor de algodão herbáceo do país, destacando-se também na produção de soja e milho.
SOJA - Em Mato Grosso, principal produtor, foram colhidas 15,27 milhões de t, 26,3% do total nacional. O decréscimo de 2,0% em relação à safra de 2006 foi devido à redução da área de cultivo no Estado, que foi de 5.075.079 ha em 2007, 736.828 ha a menos que em 2006.
O valor de produção do Mato Grosso (R$ 5,877 bilhões) ficou muito próximo do valor da sojicultura paranaense (R$ 5,801 bilhões), apesar da área mato-grossense ser 20% maior (1 milhão de hectares). O Paraná é o segundo maior produtor de soja, com 11,87 milhões t, 20,5% do total nacional, colhidas numa área de 4 milhões hectares (ha). Em relação a 2006, a produção paranaense cresceu 26,8%.
Os cinco municípios que mais produziram soja em 2007 foram mato-grossenses: Sorriso (2,9% de participação na produção nacional), Sapezal (1,7%), Nova Mutum (1,7%), Campo Novo do Parecis (1,5%), e Diamantino (1,4%). São Desidério (BA), que em 2006 era o nono maior produtor nacional, assumiu a sexta colocação em 2007, com crescimento de 11,2% na produção (de 617.583 para 686.575 toneladas); contudo, sua participação se manteve em 1,2% do total nacional, o que representa 29,9% da produção baiana.
A produção brasileira de soja somou, em 2007, 58 milhões t, superando em 10,6% a do ano anterior, num novo recorde. A área colhida, 6,5% menor que a de 2006, totalizou 20,61 milhões ha. Na média nacional, o rendimento da soja foi de 2.815 kg/ha, 18,3% maior que os 2.379 kg/ha registrados em 2006, em razão das condições climáticas mais favoráveis e da priorização do plantio pelos produtores nas áreas mais aptas de seus estabelecimentos.




 
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