Trigo - Produtores de trigo discutem desoneração do grão
Data:
18/07/2008
O coordenador da Comissão do Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, participou, na terça-feira (15), no Rio de Janeiro, de reunião conjunta das Câmaras Setoriais das Culturas de Inverno e de Temática e Logística. Segundo Hamilton, o objetivo foi mostrar ao governo quanto o produtor está pagando para escoar o trigo brasileiro devido às taxas que paga para a Marinha Mercante . “O frete é caríssimo e quem paga a conta é o produtor”, destacou Hamilton. Ele lembrou que até o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, criticou o governo pela taxação de 25% de adicional de frete para renovação da Marinha Mercante. Acrescentou que há ainda incidência de impostos sobre combustíveis que abastecem navios de bandeira brasileira. “Os navios com bandeira estrangeira pagam 26% menos pelo combustível do que os brasileiros” salientou Hamilton. O dirigente destacou que o Rio Grande do sul precisará exportar mais de um milhão de toneladas de trigo neste ano e o frete torna o produto gaúcho mais caro que o argentino, canadense e norte-americano. Uma nova reunião foi marcada para 16 de setembro, em Brasília, com objetivo de discutir a desoneração temporária das taxas, pelo menos durante o período de exportação do grão. As informações são da assessoria de imprensa da Farsul.
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O coordenador da Comissão do Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, participou, na terça-feira (15), no Rio de Janeiro, de reunião conjunta das Câmaras Setoriais das Culturas de Inverno e de Temática e Logística. Segundo Hamilton, o objetivo foi mostrar ao governo quanto o produtor está pagando para escoar o trigo brasileiro devido às taxas que paga para a Marinha Mercante . “O frete é caríssimo e quem paga a conta é o produtor”, destacou Hamilton. Ele lembrou que até o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, criticou o governo pela taxação de 25% de adicional de frete para renovação da Marinha Mercante. Acrescentou que há ainda incidência de impostos sobre combustíveis que abastecem navios de bandeira brasileira. “Os navios com bandeira estrangeira pagam 26% menos pelo combustível do que os brasileiros” salientou Hamilton. 