Agricultores de Goiás iniciam a colheita do sorgo. A área plantada na safrinha, este ano, aumentou e a produtividade está acima do esperado. Cachos carregados e grãos soltinhos. Só de debulhar o sorgo o agricultor Volmir Magioni percebe que o teor de umidade já é o ideal para a colheita. Nesta safrinha, ele aumentou em 140% a área do sorgo na fazenda. São 1,8 mil hectares. Mas ele teve que plantar menos milho. Foi uma estratégia para conservar o solo. “A gente vem fazendo rotação plantando em um ano o sorgo e no outro o milho”, disse seu Romir. De acordo com o IBGE, foram plantados esse ano em Jataí 40 mil hectares de sorgo. A área é quase 50% maior do que a cultivada no ano passado. Por causa do atraso no plantio da safrinha a expectativa de produção é de 45 sacas por hectare. A colheita ainda está no início, mas, se a previsão se confirmar, o município deve produzir este ano cerca de 110 mil toneladas do grão. Mas esses números devem aumentar até o fim da colheita da safrinha em Jataí. Na fazenda de seu Volmir o sorgo está atingindo uma produtividade média bem acima da estimada pelo IBGE. Em muitos talhões, o rendimento da lavoura chega a 85 sacas por hectare. O sorgo é usado principalmente na produção de silagem para animais em confinamento e pelas indústrias de ração. Na região de Itaberaí, onde há grande mercado para o sorgo, a saca de 60 quilos está sendo vendida por R$ 21,00. A média em Goiás é de R$ 17,83.