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Registro - clima norte-americano dá suporte aos preços de milho e soja
Data: 29/07/2008
 
A expectativa de que a atual tendência de elevação das temperaturas em regiões produtoras de grãos do Meio-Oeste americano prejudique as produtividades das lavouras garantiu a alta das cotações de soja e milho ontem na bolsa de Chicago. Mas não foram grandes saltos, até porque as condições das plantações melhoraram na semana passada, como divulgou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
O efeito foi maior no mercado de milho, onde os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez), atualmente aqueles com vencimento em dezembro, subiram 4,75 centavos de dólar (0,8%) e fecharam a US$ 6,0125 por bushel. No caso da soja, os papéis de segunda posição (setembro) encerraram a sessão negociados a US$ 13,9625 por bushel, ganho de 7,75 centavos de dólar (0,56%) em relação a sexta-feira.
Segundo o Valor Data, com as altas de ontem caiu para 12,63% a desvalorização acumulada dos contratos de segunda posição da soja neste mês em Chicago. O milho, por sua vez, passou a registrar queda de 18,5% em julho. Na comparação, o trigo, que completa a lista das três commodities agrícolas mais negociadas do planeta, também registra baixa. Como ontem os contratos de segunda posição (dezembro) perderam 12,75 centavos de dólar (1,53%) em Chicago, para US$ 8,2175, a baixa no mês alcançou 4,31%.
"Descolado" de milho e soja no campo climático, o trigo tem se mostrado mais suscetível às perspectivas de redução da demanda graças à desaceleração da economia no país e seus reflexos. Atentos a esse freio, os fundos de índices tiraram US$ 1,76 bilhão dos mercados futuros de commodities em geral na semana passada, conforme o banco UBS AG. Foi a quinta semana seguida de "retiradas".

Fonte: Valor Econômico
 
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