Em um momento de se pensar como será a próxima safra, os agricultores enfrentam um problema. Os contratos de milho e soja no mercado internacional estão oscilando muito. Esta semana a queda foi significativa. No Brasil a cotação dos grãos também recuou. Conheça a situação no norte do Paraná. Em junho o preço dos grãos bateu recordes nos mercados externo e interno. Mas a partir do mês passado as cotações começaram a cair na Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos. No caso do milho, a queda esta semana foi de 7,6%. O preço da soja caiu quase 9%. No mercado interno, o grão também está em baixa. A saca de soja, que na semana passada era vendida por R$ 42,70, agora está R$ 39,00. E a de milho baixou de R$ 19,50 para R$ 18,50. No Paraná os agricultores estão apreensivos porque muitos ainda têm produção da última safra para vender. Na cooperativa de Maringá os produtores acompanham diariamente a cotação. “Preocupa bastante porque o custo da nova safra a ser plantada é bem alto”, avaliou o agricultor Antônio Dias. Para os analistas a queda está associada a três fatores, como explicou o superintendente da Coocamar, José Cícero Aderaldo. “A queda vem de preço generalizado de todas as commodities, seja petróleo, commodities metálicas, minerais e também as agrícolas. Houve uma liquidação generalizada por parte dos fundos de investimento que haviam comprado bastante contratos e isso promoveu uma forte queda. As commodities agrícolas também foram agravadas pela retomada de comercialização por parte da Argentina e pela melhora das condições das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos”, disse.
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Em um momento de se pensar como será a próxima safra, os agricultores enfrentam um problema. Os contratos de milho e soja no mercado internacional estão oscilando muito. Esta semana a queda foi significativa. No Brasil a cotação dos grãos também recuou. Conheça a situação no norte do Paraná. 