O arroz gaúcho está despertando interesse de empresas multinacionais. Uma indústria egípcia e uma trading indiana estiveram no RS para sondar o mercado e a possibilidade de investimentos. A Rice, do Egito, avalia a possibilidade de produzir o cereal em solo gaúcho e abrir mercado de exportação para o Oriente Médio, enquanto a indiana Aolan quer viabilizar negócios no Estado. Conforme o vice-presidente de mercados da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, executivos das duas empresas estiveram no RS há aproximadamente duas semanas. A Rice demonstrou intenção de investir entre 500 mil e 1 milhão de dólares em uma área de 200 hectares. 'O Oriente Médio é um dos grandes consumidores de arroz, em torno de 4,5 milhões de toneladas ano', apontou. Os egípcios entendem que poderiam, inclusive, prospectar áreas para suprir estas necessidades. Um entrave, porém, são os custos de produção, considerados muito altos pela comitiva que visitou a estação experimental do Irga. Tavares acrescenta que a Aolan deve se juntar a tradings do setor, como a suíça Novel, para operar no modelo.
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O arroz gaúcho está despertando interesse de empresas multinacionais. Uma indústria egípcia e uma trading indiana estiveram no RS para sondar o mercado e a possibilidade de investimentos. A Rice, do Egito, avalia a possibilidade de produzir o cereal em solo gaúcho e abrir mercado de exportação para o Oriente Médio, enquanto a indiana Aolan quer viabilizar negócios no Estado. Conforme o vice-presidente de mercados da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, executivos das duas empresas estiveram no RS há aproximadamente duas semanas. A Rice demonstrou intenção de investir entre 500 mil e 1 milhão de dólares em uma área de 200 hectares. 'O Oriente Médio é um dos grandes consumidores de arroz, em torno de 4,5 milhões de toneladas ano', apontou.