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Trigo - Isenção da TEC para o trigo pode ser maior
Data: 15/08/2008
 
Os rumores de que a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para compra de trigo seja prorrogada por mais 30 dias pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) assusta os produtores brasileiros. Em maio, a instituição liberou a importação de 1 milhão de toneladas de trigo de terceiros países livre do imposto até o final de julho. O prazo foi ampliado para mais 30 dias, com o aumento da cota para mais 1 milhão de toneladas. No final deste mês, a Camex discute o pleito da indústria, de isenção por mais 30 dias, pois a cota não foi atingida.
Quando o governo liberou a TEC da importação, visava controlar a inflação, pois havia a possibilidade de desabastecimento por causa dos problemas nos embarques da Argentina, que estavam impulsionando o preço do cereal.
"O cenário agora é outro. Os preços caíram e a safra brasileira será recorde, o que elimina a possibilidade de desabastecimento", avalia Cassiano Bragagnolo, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). De acordo com a instituição, os preços pagos ao produtor recuaram em um mês 21%, para R$ 514 a tonelada. Ele observa que não há motivo para novo prazo, pois a produção do Mercosul será superior a 10 milhões de toneladas e o Brasil precisa de 5,5 milhões de toneladas.
Pedro Loyola, economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), acrescenta que o custo de produção é de R$ 464 a tonelada. "Se os preços pagos ficarem abaixo dos R$ 498 a tonelada, a produção fica inviável e os produtores vão plantar menos no ano que vem". Ele disse que em 2006, o governo ajudou a remunerar a produção com o Prêmio para o Escoamento do Produto (PEP). Segundo ele, se os preços atingirem o patamar mínimo (R$ 480 a tonelada) será necessária intervenção. .
Segundo levantamento da Safras & Mercado, a tonelada do trigo comprada na Argentina hoje chegaria a São Paulo por R$ 630. O produtor paranaense, o que mais planta trigo no Brasil, tem que colocar o produto no mercado por R$ 555 por causa do custo com o frete. "Mas a tonelada já é negociada a R$ 530 por causa do excesso de oferta do trigo argentino que já chega ao País", explica Élcio Bento, analista da consultoria.

Gazeta Mercantil
 
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