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Arroz - Arrozeiros do litoral gaúcho querem conquistar certificação inédita
Data: 17/09/2008
 
Um grupo de sete produtores de arroz do Litoral Norte gaúcho, integrantes do Projeto Arroz do Litoral Norte Gaúcho, está de malas prontas para conhecer a certificação do Café do Cerrado Mineiro. A missão empresarial, que será realizada dias 17 e 18 de setembro, objetiva conhecer os empreendimentos e associações que contam com Indicação Geográfica de Procedência, reconhecimentos responsáveis pela proteção e promoção de produtos e de sua herança histórico-cultural.
A missão conta com o incentivo do Sebrae no Rio Grande do Sul . Neste projeto, a Instituição atua em parceria com o Sindicato Rural de Palmares do Sul, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação dos Produtores de Arroz do Litoral Norte Gaúcho (Aproarroz).
O meta dos produtores gaúchos é conquistar a Indicação Geográfica de Denominação de Origem do arroz do Litoral Norte gaúcho, inédita em território nacional, e aumentar a quantidade de arroz beneficiado na região. O projeto contempla cerca de 450 produtores do setor orizícola dos municípios de Balneário Pinhal, Capivari do Sul, Cidreira, Osório, Palmares do Sul, Mostardas, Santo Antônio da Patrulha, Tavares, Tramandaí e Viamão.
De acordo com o gestor do Projeto Arroz do Litoral Norte Gaúcho, Thiago Camargo, a região litorânea é uma das mais importantes do Estado na produção de arroz. "Os produtores e as entidades ligadas ao projeto estão trabalhando focados na busca da Denominação de Origem do produto", destaca. O objetivo da missão, ressalta Camargo, é trazer exemplos de sucesso obtidos pelos cafeicultores do Café do Cerrado com a conquista da certificação. O Litoral Norte Gaúcho produz, anualmente, cerca de 600 mil toneladas de arroz e gera 5 mil empregos diretos, além de quase 20 mil empregos indiretos. "Com a certificação, a meta é agregar valor ao produto, desenvolver a economia da região e conquistar novos mercados", projeta o gestor.
As ações do projeto têm como foco a conquista da indicação geográfica Arroz do Litoral Norte Gaúcho, a preservação do ecossistema nas propriedades rurais, e o desenvolvimento da indústria orizícola local. Além dos produtores, também participam da missão o presidente da Cooperativa Mostardense, do município de Mostradas, Luis Carlos Cardoso Terra; e o diretor Administrativo da Cooperativa Rizícola Pitangueiras (Coripil) de Capivari do Sul, João Batista Camargo.
No dia 17, os empreendedores gaúchos visitarão a Associação dos Cafeicultores do Cerrado, entidade que congrega as Associações e Cooperativas do Café Cerrado. Também deverão participar da apresentação de estrutura da Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado (Fundaccer), e da apresentação da estrutura de Cooperativismo da Central de Cooperativas dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer). No dia 18, a missão empresarial irá conhecer a Associação dos Cafeicultores de Monte Carmelo (Amoca) e uma propriedade certificada Café do Cerrado.
O empresário Geraldo Condessa Azevedo, proprietário da Sementes Condessa, empresa localizada no município de Mostardas, está preparado para conhecer os processos e trazê-los para a região. "Esperamos que essa atividade nos proporcione um aprendizado dos processos de certificação nas lavouras, nas associações e cooperativas, além de toda a experiência comercial já vivenciada pelos cafeicultores do Café do Cerrado referente aos produtos certificados. Assim, como os produtores mineiros, nossa intenção é ampliar nossa carteira de clientes, prospectando o mercado nacional e o internacional", diz.
Região produtora
O Cerrado Mineiro foi a primeira região produtora de café demarcada no Brasil, segundo decreto do Governo de Minas Gerais, desde abril de 1995. Os 55 municípios que a constituem produzem cerca de 18% do café de Minas Gerais. O Estado é o maior produtor brasileiro do produto e o grão ocupa o segundo lugar na pauta de exportação de Minas. Seu padrão climático uniforme possibilita a produção de cafés de alta qualidade. Para a produção, são recomendadas áreas com altitude variando entre 800 e 1,3 mil metros, podendo ser dotadas de irrigação em função do regime de chuvas.
A perfeita definição das estações climáticas, com verão quente e úmido, e inverno ameno e seco, é um dos diferenciais do Cerrado mineiro. Em 2005, a região foi reconhecida como a primeira Indicação Geográfica de Café do Brasil e do Mundo, segundo normas da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI).
Assim como no Café do Cerrado Mineiro, a região Litoral Norte do Rio Grande do Sul também possui seus diferenciais climáticos bem definidos, que, neste caso, influenciam diretamente na qualidade do grão de arroz oriundo da região. Essa característica foi comprovada pelo pesquisador da UFRGS professor doutor Carlos Nabinger e pelo doutorando, Danilo Sant`Anna.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias
 
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