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Os técnicos do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) estão percorrendo o Estado para discutir e apresentar as normas e padrões de qualidade na produção de sementes de arroz. Em todo o Rio Grande do Sul, são 45 produtores de sementes e, segundo estimativas do Irga, existe a disponibilidade para plantar 77% da área de 1,08 milhão de hectares com material certificado.
As sementes certificadas têm todas as etapas de produção acompanhadas por técnicos do Irga e duas vistorias são realizadas por safra. Se o campo for aprovado, o produtor solicita ao técnico certificador que faça as coletas das amostras, enviadas diretamente para um dos seis Laboratórios de Análises de Sementes (LAS) da Instituição. As palestras para os produtores acontecem nas seis regionais do Instituto, localizadas nas Planícies Costeiras Interna e Externa, Zona Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Depressão Central.
A análise verifica a qualidade física (pureza, presença de arroz vermelho), genética (misturas de cultivares) e fisiológica (germinação) e, se a semente for aprovada, recebe um documento semelhante a uma Carteira de Identidade, o Certificado de Sementes. Quando o produtor fizer a aquisição, deverá exigir o certificado e verificar se os dados do lote conferem.
A utilização de semente oficial traz melhores preços aos agricultores no momento da venda do arroz para as indústrias e benefícios para o meio ambiente, reduzindo as doses de herbicidas utilizadas na lavoura. De acordo o agrônomo do Instituto, José Guma, o material com origem reconhecida facilita a obtenção de altas produtividades e contribui para a redução dos custos.

Fonte: Irga