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Café - Mercado de café fecha mês "atípico" afetado por crise financeira
Data: 02/10/2008
 
Se os preços no mercado físico de café no Brasil foram pouco afetados pela turbulência global, com a queda nos futuros de Nova York sendo compensada pelo fortalecimento do dólar frente ao real, as negociações em setembro estiveram abaixo da média, devido às incertezas geradas pela crise financeira, disseram traders.
"Todo mundo falou que setembro foi totalmente atípico, saiu pouco (negócio). E quando o mercado começou a mostrar uma animação maior de compra, de fluxo, aí começou a crise, o dólar começou a disparar, o produtor ficou um pouco receoso, o pessoal que compra deu uma segurada", disse um trader de café.
A crise ocorre em um momento em que o Brasil está perto de finalizar a colheita de uma grande safra, estimada pelo governo em 45,8 milhões de sacas em 2008/09, no ano de alta do ciclo bianual da variedade arábica, contra 33,7 milhões de sacas na temporada anterior (de baixa).
"Em crise todo mundo bota o pé no freio, a precificação fica prejudicada nessa época, não se sabe se está bom vender, o pessoal acha que não está bom comprar, então tanto no físico quanto no FOB os negócios travam bem", completou a fonte, que pediu para não ser identificada.
"Foram feitos negócios medianos (em setembro), em uma quantidade que poderia ter sido muito maior."
Os futuros em Nova York terminam o mês cerca de 15 centavos de dólar por libra-peso abaixo da cotação do início de setembro , com oscilações expressivas nos últimos dias, mas os preços no físico no Brasil, normalmente influenciados pelos futuros, tiveram poucas alterações, seguindo praticamente estáveis em relação aos verificados ao longo da semana passada.
"A queda em Nova York foi bem mais acentuada do que no físico no Brasil. O que foi um colchão contra o impacto foi a desvalorização do real, que chegou a quase 20% e amorteceu a queda", disse John Wolthers, da exportadora Comexim, em Santos (SP).
Quando o dólar sobe frente ao real, a remuneração em moeda nacional tende a ser maior, exceto quando os futuros caem.
Os diferenciais de exportação no Brasil em relação aos futuros de Nova York se mostram nesta semana ligeiramente mais apertados ante o período anterior.
"Diria que o Swedish está na faixa de -19 centavos, seria preço na venda, compra não tenho escutado. A semana passada estava um pouco mais largo, pois o mercado estava mais alto e chegamos a ter o dólar a R$ 1,96", acrescentou Wolthers, observando que, mesmo assim, os compradores seguem cautelosos.
Os embarques em setembro, aparentemente, não foram afetados pela lentidão nos negócios, uma vez que o produto exportado é negociado anteriormente.
De acordo com dados preliminares do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), até 29 de setembro, os embarques de café verde tinham atingido no mês 2,2 milhões de sacas, contra 1,93 milhão no mesmo mês do ano passado.
Mais dúvidas
Com cerca de 90% da safra 2008/09 colhida, a crise financeira adicionou mais dúvida na decisão de comercialização do produtor, que já estava ansioso na espera da definição de uma data para o leilão governamental de Pepro, de subvenção ao setor produtivo.
"O produtor tem um monte de ponto de interrogação na cabeça, não sabe onde vai parar o dólar, se o mercado vai cair mais por causa da crise, não sabe do Pepro...", disse o trader que quis ficar no anonimato.
Segundo ele, diante das incertezas, é provável que o produtor continue segurando a comercialização.
O Ministério da Agricultura ainda não definiu uma data para a realização de Pepro do café. Havia a expectativa de que poderia ocorrer em outubro. O governo prometeu apoiar a comercialização de 12 milhões de sacas, pouco menos de um quarto da safra brasileira.
Enquanto isso, o Conselho Nacional do Café (CNC), em meio ao aperto de crédito, está reivindicando uma linha de financiamento especial para produtores cujas lavouras foram afetadas em setembro por uma chuva de granizo, no sul de Minas Gerais. O CNC não divulgou uma estimativa de perdas.

Fonte: Invertia
 
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