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Registro - Retrocesso da balança comercial do agronegócio trará dificuldades ao País
Data: 06/10/2008
 
Países em desenvolvimento estão a caminho de desacelaração, o Brasil não ficará imune à essa contaminação.
Depois do tombo nos preços das commodities, outros indicadores mostram que, junto com a recessão americana, os países em desenvolvimento estão a caminho de desacelaração, o Brasil não ficará imune à essa contaminação. Os preços dos fretes marítimos do porto de Santos até o Mar Negro estão em queda livre, indicando que a demanda por commodities está arrefecendo também nos mercados asiáticos (além do europeu e africano). O lado bom é que o custo desse transporte a valor menor poderá diminuir também os descontos nos preços pagos ao produtor.
O custo do transporte marítimo, que estavam elevados a ponto de prejudicar a venda de alguns produtos agrícolas do Brasil, como o açúcar, recuaram 49% desde 13 de junho, de US$ 106 a tonelada para US$ 54 em 3 de outubro, segundo levantamento da consultoria FCStone.
O recuo nos preços dos fretes marítimos, o 'derretimento' do valor das commodities agrícolas e minerais e o menor consumo de combustível só são indícios da retrocesso que está por vir, na opinião de Fábio Silveira, economista da RC Consultores. "E o Brasil não ficará livre disso. Passamos por um movimento de queda global de preços em função da recessão que se aproxima dos países desenvolvidos e do quadro de desaceleração do crescimento dos países emergentes", avalia. Tudo que teve preços inflados, vai desinflar, na avaliação do especialista. "Começamos o movimento de 'devolução' dos preços, dos salários, dos tributos", completa.
Para o economista Emílio Garófalo, ex-diretor do Banco Central, ainda é cedo para quantificar o impacto para o País e para a agricultura brasileira. "As pontas estavam amarradas com o petróleo a US$ 100, e agora ele caminha para níveis abaixo dos U$ 90", justifica Garófalo.
Mas, é evidente que o Brasil terá menor volume de venda nas exportações no seu comércio exterior. "Os países da Europa e os Estados Unidos estão reconhecendo que terão retração em sua economia", acrescenta Garófalo.
O retrocesso da balança comercial do agronegócio trará dificuldades ao País que já está com problemas no seu balanço de pagamentos, segundo José Maria da Silveira, do Instituo de Economia da Universidade de Campinas. "A balança brasileira é superavitária graças às exportações do agronegócio", completa.
Mas quantificar neste momento a influência desse cenário para a agricultura ainda é muito difícil, na avaliação de Garófalo. "Pode ser que o consumo de alimentos continue o mesmo com as pessoas vão tentar comer a mesma quantidade por um preço menor", completa o ex-diretor do BC. Dessa forma, as cotações mais baixas das commodities agrícolas podem provocar um novo aumento de demanda, talvez já para 2009. "Esses preços menores podem fazer ressurgir interesse por fechamento de contratos para o próximo ano, reativando a demanda, que recuou por causa dos preços muito elevados".

Etanol
Nos Estados Unidos o consumo de gasolina teve recuo 7,1% no último mês, saindo de 9,4 milhões de barris por semana em 29 de agosto para 8,73 milhões de barris em 29 de setembro, segundo dados do Departamento de Energia dos EUA. Atrelado ao preço da gasolina, as cotações do etanol estão em forte queda nos Estados Unidos. Somente em setembro, o recuo foi de 8,7%, segundo levantamento da FCSTone. Na última sexta-feira, o etanol estourou a barreira de US$ 2 e encerrou o pregão da Bolsa de Chicago (CBOT) a US$ 1,98 o galão. Se for prolongado até o próximo ano, esse cenário trará problemas para escoamento da produção de álcool do Brasil que, tem quase todo seu excedente exportado para os Estados Unidos. A previsão para este ano é de que o Brasil exporte 4,8 bilhões de litros de etanol, 18% da produção estimada de 26 bilhões de litros.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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