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Arroz - Mercado desacelera, mas plantio começa com otimismo
Data: 27/10/2008
 
A semana que passou teve dois momentos distintos. Um direcionado ao mercado, que desacelerou e mostrou a indústria mais cautelosa com relação às compras e alguns produtores forçando um pouco mais a oferta. E esta semana tem leilão de estoques públicos, com muitas indústrias de outros estados interessadas no produto. O outro momento diz respeito à safra. Na Abertura Oficial do Plantio da Safra de Arroz 2008/09, promovida pela Federarroz e o Irga, em Cachoeirinha (RS), o otimismo com relação ao cenário da nova safra foi contagiante. Em razão dos baixos estoques de passagem, do câmbio desfavorável à importação, do crescimento da exportação, de um cenário internacional levemente favorável aos preços do arroz e do mercado interno bastante ajustado. E o clima, de uma maneira geral.
Na semana que passou, porém, o clima foi quem menos ajudou aos arrozeiros. Embora adiantada em relação ao ciclo passado, a safra 2008/09 começa a mostrar atraso em regiões como a Depressão Central e as planícies costeiras interna e externa à Lagoa dos Patos. O excesso de chuvas nos últimos dias e, principalmente, o frio entre setembro e outubro, impediram a semeadura do arroz. Tendência mantida para este início de semana em todo o Rio Grande do Sul. Segundo o Irga, 43% dos 1,08 milhão de hectares que serão plantados pelos 18,5 mil arrozeiros gaúchos, já estão semeados. O Irga recomenda a semeadura até 15 de novembro.
Os produtores seguem muito preocupados com a alta dos custos de produção e, principalmente, com a falta de condições de acesso ao crédito da metade dos arrozeiros gaúchos. Muitos, que renegociaram dívidas, estão no final da fila esperando recursos de custeio e outros, que negociam diretamente com empresas de insumos ou indústria, não terão acesso aos juros de 6,75% anuais, mas pagarão valores de mercado. Isso, somado ao atraso do plantio na melhor época em algumas regiões, certamente irá interferir na produção gaúcha frente ao seu potencial.
PREÇOS
O reflexo do comportamento do mercado pode ser avaliado nas cotações do indicador Cepea/Esalq/USP e BM&F, que registrou queda de 0,66% nos preços para a saca de 50 quilos do arroz em casca (58x10) colocado na indústria gaúcha, na semana que passou. Ainda assim, em outubro, a alta acumula 1,44%. O preço de fechamento do indicador na última sexta-feira foi de R$ 36,01, depois de ter alcançado até R$ 35,95 na quinta-feira. A melhor média semanal em outubro foi R$ 36,29. Com a oscilação do dólar, o arroz apresentou cotação de US$ 15,48 nesta sexta-feira, acumulando queda de 17,24% no mês em moeda norte-americana.
Notou-se na semana que passou um viés de oferta por parte dos produtores, alguns dos quais preocupados em fazer frente às despesas da lavoura. É uma reação natural dos arrozeiros acelerar a oferta quando há qualquer oscilação no mercado que indique baixa, embora este seja um efeito muito mais especulativo. O conflito de informações entre os economistas e analistas de mercado com relação ao impacto da crise econômica mundial no setor é um dos principais fatores que geram insegurança.
No mercado livre, segundo as principais corretoras gaúchas, a média de preços manteve-se e está entre R$ 35,00 e R$ 35,50 no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Assim, em praças como Cachoeira do Sul, Guaíba, Alegrete, Rosário do Sul e Dom Pedrito, negócios ocorrem na casa dos R$ 35,00 a R$ 35,50. Em Uruguaiana, São Borja, Itaqui e Pelotas a saca chega na indústria valorada entre R$ 35,50 e R$ 36,00. O Litoral Norte obtém médias superiores: R$ 42,00, pela diferença de qualidade e localização.
O arroz beneficiado, apesar de o varejo esfriar bastante a demanda na semana anterior, segue cotado, em média, a R$ 48,50 o fardo de 30kg, tipo 1, no atacado paulista. O beneficiado tipo 2 fica entre R$ 46,00 e R$ 46,50. Nos supermercados gaúchos já se nota ligeiro aumento de preços ao consumidor nas principais marcas, com o quilo do arroz parboilizado sendo cotado, no mínimo, a R$ 2,05 (em oferta). Há um mês, R$ 1,79 era o preço médio da mesma marca, na mesma rede de supermercados.
DERIVADOS
A Corretora Mercado, de Porto Alegre, indica preço médio de R$ 35,00 para a saca do arroz em casca com 58% de grãos inteiros, no Rio Grande do Sul, registrando uma queda de R$ 1,00 sobre a semana anterior. A saca de 60 quilos de arroz beneficiado manteve cotação de R$ 72,00. Entre os derivados as cotações da semana passada também registraram queda, com o farelo de arroz baixando de R$ 300,00 para R$ 295,00 a tonelada, o canjicão de arroz perdendo R$ 1,00 e chegando aos R$ 40,00 e a quirera também perdendo R$ 1,00 e cotada em R$ 30,00 a saca.
EXPECTATIVA
O setor mantém a expectativa de o mercado retomar a curva ascendente, uma vez que os estoques finais do país tendem a ser muito ajustados, a safra do Mercosul ainda leva pelo menos quatro meses para acontecer, estamos chegando ao pico da entressafra, as exportações seguem em bom volume e os leilões da Conab seguem em volumes razoáveis, que não chegam a pressionar o mercado. O problema é que nos dois últimos leilões, em razão da dificuldade de retirar o produto dos armazéns, houve queda nos preços e este fenômeno refletiu no mercado livre.
A expectativa é de que o mercado se recupere e que esta semana sirva para a poeira baixar. Certamente, o leilão será um balizador importante. Espera-se a retomada da alta nos preços para novembro. Ainda mais depois da previsão de que em algumas regiões gaúchas a safra deve ser mais escalonada, já que há atraso no plantio. De qualquer forma, os analistas consideram a estabilidade de preços muito pontual e confirmam a tendência de preços mais altos.
  
Fonte: Planeta Arroz
 
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