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Safra - Agricultores devem ficar alertas ao clima no verão
Data: 29/10/2008
 
Após dois anos consecutivos com a ocorrência alternada dos fenômenos La Nina e El Niño, a previsão dos meteorologistas para a próxima safra de verão é de clima neutro. Contudo, em situações como essa os agricultores devem estar ainda mais atentos, pois qualquer situação climática é possível de acontecer.
"Ao contrário do que se poderia imaginar, é uma situação desfavorável, pois quando não se tem padrões definidos fica difícil prever com mais precisão o comportamento climático e orientar de forma mais segura o produtor", informa o chefe do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Gilberto Diniz.
A boa notícia é de que, pelas previsões feitas para os próximos três meses, não há indicativo de estiagem, apenas de chuvas abaixo da média. As principais orientações dos agrometeorologistas são endereçadas, nesse momento, aos produtores de milho, especialmente os que plantaram no cedo, já que as lavouras estarão no período crítico justamente na fase de baixa de chuvas.
O cereal é uma cultura muito sensível ao déficit hídrico, especialmente nos momentos de floração e depois no enchimento dos grãos. "Caso chova pouco nesses períodos a planta pode ter espigas com poucos grãos ou com grãos pequenos", explica o pesquisador do Centro de Meteorologia Aplicada da Fepagro, Ronaldo Matzenauer.
O mês de novembro é considerado problemático e exige que os agricultores fiquem alertas para a necessidade de irrigar as lavouras. "Caso se confirme o déficit hídrico de até 50mm para novembro, e as temperaturas um pouco mais altas do que a média, é preciso ficar de olho na lavoura", explica.
A situação do arroz já é bem diferente. Se a tendência é de mais insolação, a cultura irrigada deve se desenvolver sem grandes problemas em termos climáticos.
No caso da soja, Matzenauer considera ser muito cedo para fazer prognósticos, já que o plantio se iniciou recentemente e o período crítico ocorre entre os meses de fevereiro e março. No entanto, a orientação da Fepagro é de que, para se protegerem das variabilidades climáticas características do Estado, os produtores tomem algumas precauções: escalonar o plantio, usar cultivares de ciclos diferentes e observar indicações do zoneamento agroclimático para saber qual a época adequada para plantio, de acordo com o município.
Conforme o meteorologista da UFPel, as previsões se baseiam em uma situação de resfriamento das águas do Oceano Atlântico próximo da Argentina, que diminui a evaporação da água e acarreta queda nos índices pluviométricos.
Para os meses de dezembro deste ano e janeiro de 2009, a previsão é de chuvas abaixo da média, com déficit de 30 milímetros para cada mês. As temperaturas também devem se manter um pouco acima da média.

Fonte: Jornal do Comércio


 
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