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Safra - Irregularidade das chuvas altera plantio em Goiás
Data: 05/11/2008
 
Enquanto em algumas regiões produtoras, como Jataí e Montividiu, no Sudoeste Goiano, cerca de 90% das lavouras estão plantadas, em outras regiões do Estado sequer deu-se início ao processo de plantio.
É o que ocorre, por exemplo, em Cristalina, no Sudeste, onde até agora ninguém ousou plantar qualquer lavoura de sequeiro, por absoluta falta de umidade no solo.
O produtor rural e presidente da Comissão de Grãos da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Alécio Maróstica, diz que o produtor não pode embarcar na aventura de plantar sem o teor mínimo de umidade tecnicamente recomendado para o solo. “O produtor profissionalizado não deve fazer isso em qualquer circunstância, muito menos agora, quando vive uma situação difícil de endividamento, restrição de crédito e incerteza quanto à comercialização”, diz o dirigente da Faeg.
Segundo Alécio Maróstica, a estiagem na região de Cristalina é tão acentuada que se não chover em uma semana, até as lavouras irrigadas enfrentarão problemas.
Mas não é só a falta de chuva que preocupa os produtores. Segundo Alécio Maróstica, em função do endividamento, muitos produtores não tiveram acesso a novas financiamentos bancários e as trades restringiram ao máximo suas operações. “Tem casos de empresas que aceitaram Cédulas de Produto Rural (CPR) e, agora, estão chamando os produtores para devolver integralmente ou pelo menos uma grande parte”, diz.
Conforme Alécio Maróstica, os agentes financeiros, além de restringir o crédito, estabelecem condições que praticamente inviabilizam o acesso do produtor a novos recursos. É o caso, por exemplo, da exigência de aval para produtores que o banco não considera com capacidade ideal de endividamento.
Tecnologia
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Seção de Goiás (OCB-GO), Antônio Chavaglia, diz que o plantio na Região Sudoeste do Estado se desenvolve normalmente. Em Jataí, segundo ele, 90% das lavouras estão plantadas; em Rio Verde e Montividiu, cerca de 70%, enquanto em Santa Helena, Acreúna e áreas vizinhas, o processo de plantio está sendo iniciado.
Segundo ele, embora as chuvas na região estejam regulares e o plantio siga o calendário normal, há preocupação com uma possível redução no uso de tecnologia por parte de alguns produtores. “Com a restrição de crédito, muitos estão preferindo, por exemplo, aplicar menos adubo, o que fatalmente implicará redução de produtividade”, diz, ao pedir cautela ao produtor para que não torne a situação mais difícil ainda.
Mas, para ele, o que mais preocupa agora são as condições em que será comercializada a próxima safra. “Estamos plantando com elevados custos de produção, crédito curto e juros elevados e, diante da indefinição do cenário econômico mundial, não temos a menor noção da realidade do mercado na época da comercialização”, afirma Antônio Chavaglia.

Autor: O Popular
 
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