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Trigo - Quebra da safra gaúcha não deve favorecer preços em 2009
Data: 11/11/2008
 
As perdas na produção das lavouras de trigo do Rio Grande do Sul não devem proporcionar em 2009 inflação nas cotações do mercado interno semelhante às deste ano. O consenso entre analistas do setor é que, mesmo com a redução na produção da Argentina, o mundo deverá produzir mais cereal e compensar a quebra da produção gaúcha. A Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) estima que a safra do estado será 40% menor por causa das fortes chuvas dos últimos dias, que reduziram a produtividade e a qualidade dos grãos. A expectativa inicial era que a colheita gaúcha atingisse 2,2 milhões de toneladas, conforme dados da consultoria Safras & Mercado.
Caso o cálculo dos analistas seja confirmado, a safra deverá cair dos 5,8 para 4,4 milhões de toneladas, número abaixo da produção de 2005, quando o Brasil colheu 4,8 milhões de toneladas, conforme os dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). Jianfranco Brata, engenheiro agrônomo da Emater-RS, diz que não há números oficiais sobre a produção local, mas confirma que as lavouras tiveram grande prejuízo. Élcio Bento, analista da Safras & Mercado, é cauteloso quanto aos números referentes às perdas do trigo gaúcho. A consultoria estima que a safra brasileira será de 5,5 milhões de toneladas. O analista, porém, afirma que os preços serão mais "comportados" em 2009. "Os produtores argentinos estão vendendo a safra muito rápido com medo de novas intervenções do governo nos embarques. Por isso, os preços no mercado interno devem ser mais firmes somente após maio, quando entrarmos no período da entressafra", explica.
Bento descarta a possibilidade de desespero na procura por trigo como ocorreu em meados deste ano porque a necessidade deverá ser menor. "A necessidade de importação será algo em torno de 500 mil toneladas, que provavelmente virá do Hemisfério Norte", avalia. O relatório do Departamento de Agricultura Americano (Usda) elevou a expectativa de produção mundial para pouco mais de 2 milhões de toneladas em relação ao relatório do mês passado. Segundo o estudo, o mundo deverá produzir 682,3 milhões de toneladas.
O levantamento reduziu a expectativa de produção da Argentina, principal fornecedor do Brasil, em 1 milhão de toneladas, para 11 milhões de toneladas. Mesmo assim, o país vizinho terá um saldo exportável de 5,4 milhões de toneladas. Bento explica que, mesmo com a redução da safra no país vizinho em virtude da seca, Paraguai e Uruguai terão 900 mil toneladas de trigo disponíveis para exportação. Conforme o Usda, Estados Unidos e Canadá, segunda opção de compras para o Brasil, permanecem com projeção estável e deverão produzir 95 milhões de toneladas.
Benedito Oliveira, analista da AgRural, também concorda que a maior produção mundial deve segurar os preços em 2009 e evitar as fortes altas que atingiram o mercado interno neste ano. Ele acredita que a Argentina deverá destinar cerca de 4 milhões de toneladas para o Brasil. "A importação de outros mercados fora do Mercosul deve alcançar entre 300 e 500 mil toneladas e, provavelmente, virá do Canadá.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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