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Soja - Pacote chinês e queda na produção valorizam soja
Data:
11/11/2008
O anúncio do pacote chinês de ajuda à economia e a redução na produção mundial da soja favoreceram as cotações da commodity no primeiro pregão da semana na Bolsa de Chicago (CBOT). A China é a maior importadora mundial do complexo soja (óleo, farelo e grãos) e a injeção de auxílio na economia local deve manter aquecida a demanda pela oleaginosa. Por outro lado, o relatório do Departamento de Agricultura Americano (Usda) anunciou que a produção do grão será menor nos Estados Unidos e no Brasil, dois grandes exportadores da oleaginosa. Com isso, os contratos para janeiro fecharam em US$ 9,48 o bushel (27,2 quilos), alta de 2,9%. "A China está montando um plano de estímulo que irá elevar a demanda doméstica para todas a commodities, incluindo a soja", disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities em West Des Moines, Iowa. "Além disso, a colheita norte-americana será menor". Os produtores agrícolas dos EUA irão colher 81,13 milhões de toneladas, abaixo dos 81,61 projetados em uma estimativa corrigida de 28 de outubro, informou ontem o Departamento de Agricultura dos EUA. Gonçalo Terracini, analista da FCStone, explica que, mesmo com a redução da produção mundial, o relatório tinha perfil neutro. "Os estoques finais não tiveram mudança significativa. Embora tenham sido pouco reduzidos, ainda estão acima do ano passado", avalia. Na outra ponta, o algodão caiu pelo quarto dia consecutivo e atingiu o menor nível dos últimos seis anos por causa das especulações de redução na demanda mundial. Os papéis com entrega em março fecharam em 44,76 centavos a libra-peso (0,45 quilos), queda de 1,8%.