Cevada - Excesso de chuva prejudica colheita de cevada
Data:
13/11/2008
Os produtores do noroeste do Rio Grande do Sul estão descontentes com a colheita da cevada. O excesso de chuva prejudicou a qualidade do cereal. Está difícil fazer a colheita com otimismo. Os prejuízos são sentidos mesmo com as máquinas ainda na lavoura. Na propriedade de Gilberto de Bortulli, em Ibirubá, no noroeste gaúcho, a colheitadeira trabalha em ritmo acelerado nos 14 hectares destinados à cevada. Somente na propriedade, o produtor somou 490 milímetros de chuva em 30 dias. “A gente se sente frustrado, porque estava com a expectativa de uma colheita boa. Agora, no último mês, o excesso de chuva estragou a germinação da cevada”, declarou o agricultor. Nesta cooperativa de Ibirubá, o cereal, que só pôde ser colhido depois das últimas chuvas, não atingiu 95% de germinação, porcentagem mínima para ser considerado cevada cervejeira. Foi o que aconteceu com Seu Gilberto de Bortulli: a cevada não atingiu o nível de germinação necessário para uma boa rentabilidade. A perda esse ano foi 15 sacos por hectare no peso e mais a qualidade. Vão pagar 40, 45% do valor que seria pago para a cevada cervejeira. A cevada que não dá germinação seve como ração para suínos”, lamentou o agricultor. A saca da cevada de primeira qualidade, destinada à produção de cerveja, está sendo negociada por R$ 29.