Na região de Cascavel, no oeste do Paraná, uma chuva de granizo destruiu várias lavouras. O feijão foi a cultura mais comprometida. Árvores grandes não resistiram e até a parede de uma casa em construção veio a baixo. No galpão onde o criador costumava tirar o leite das vacas, as telhas voaram longe. O milho novo, que crescia bonito, tombou e terminou todo quebrado. Pior foi na plantação de feijão do agricultor Ernesto Deotti. Ele, que estava contente com o desempenho da lavoura, só vai colher prejuízos. “Agora ficou difícil. Bem batido de pedra, né? Quebrou a produção que já estava formada e agora vai ser difícil de recuperar essa lavoura”, constatou o agricultor. No sítio do vizinho, mais perdas com o temporal. Dos pés de feijão sobraram apenas os galhos. As folhas foram trituradas pelo granizo. “Acho que não aproveita mais nada e, geralmente, não tem seguro. E eu pergunto: o que o agricultor vai comer até ele plantar um outro produto?”, questionou o agricultor Lari Nunes.
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Na região de Cascavel, no oeste do Paraná, uma chuva de granizo destruiu várias lavouras. O feijão foi a cultura mais comprometida.