As cotações do trigo subiram pelo terceiro pregão consecutivo na Bolsa de Chicago (CBOT) com as especulações de que temporais poderiam prejudicar a maior safra dos últimos anos. A agência Bloomberg News informou que as chuvas podem alterar a previsão do Departamento de Agricultura Americano (Usda, sigla em inglês), que projetava em maio uma safra de 682 milhões de toneladas no mundo, número 12% maior que a colheita de 2007. No ano passado, os Estados Unidos e a Austrália, dois grandes produtores mundiais, tiveram graves problemas com o clima seco. Ontem, os papéis com entrega para março subiram 0,9% e fecharam em 558,75 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos). Na semana, a alta acumula 3%. O algodão seguiu o mesmo caminho e fechou com leve recuperação após atingir os menores preços dos últimos seis anos. Os contratos com entrega para março ficaram em 41,86 centavos de dólar a libra-peso (0,454 quilos), alta de 0,2%. Analistas observam que a commodity seria a primeira afetada com o agravamento da recessão mundial. Na contramão do trigo, a soja caiu pelo terceiro dia consecutivo e fechou cotada em US$ 8,94 o bushel (27,2 quilos), queda de 0,1%. A expectativa é que a procura por produtos como carnes e óleo deve cair com o aumento do desemprego nos EUA. Segundo o Departamento de Trabalho do país, a taxa de desemprego é a menor dos últimos 25 anos. O café foi prejudicado pelo mesmo motivo que a oleaginosa e fechou em baixa pelo terceiro pregão consecutivo. Os papéis com entrega para dezembro fecharam cotados a 110,40 centavos a libra-peso, baixa de 1,2%.
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As cotações do trigo subiram pelo terceiro pregão consecutivo na Bolsa de Chicago (CBOT) com as especulações de que temporais poderiam prejudicar a maior safra dos últimos anos. A agência Bloomberg News informou que as chuvas podem alterar a previsão do Departamento de Agricultura Americano (Usda, sigla em inglês), que projetava em maio uma safra de 682 milhões de toneladas no mundo, número 12% maior que a colheita de 2007. 