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Milho - Milho transgênico soma 6,7% da lavoura brasileira
Data: 20/11/2008
 
Na primeira safra de milho brasileira com plantio autorizado para variedades transgênicas, o cereal geneticamente modificado deve ocupar cerca de 6,7% da área total prevista para ser semeada com o grão na safra verão 2008/09 no País, estimou a consultoria independente Céleres.
Para a semeadura de inverno, conhecida como safrinha, a área total com a versão transgênica de milho deve atingir 19% do plantio esperado. Considerando as duas safras, o plantio alcançará 10,6% do total a ser semeado nas duas safras colhidas em 2009, ou 1,35 milhão de hectares. "Para a safrinha deve haver um volume de sementes um pouco maior. A adoção neste ano e também no ano que vem vai estar limitada à disponibilidade de sementes", declarou o diretor da Céleres, Anderson Galvão.
O milho transgênico que já está sendo plantado para a safra de verão teve sementes multiplicadas na safra de inverno deste ano, após as primeiras aprovações do cereal alterado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) ainda em 2007, ratificadas durante este ano pelo Conselho Nacional de Biossegurança, formado por integrantes de 11 ministérios.
As duas primeiras variedades do grão aprovadas, que devem prevalecer neste primeiro plantio, são produzidas pela Bayer e pela Monsanto - a primeira resistente ao herbicida glufosinato de amônio e a segunda resistente a insetos como a lagarta do cartucho. "Mesmo para a safra do ano que vem (2009/10) haverá essa limitação, pois a indústria não consegue fazer sementes para uma adoção muito grande tão rapidamente", acrescentou o consultor, observando ainda que o mercado atual, com preços relativamente baixos em relação aos picos do ano, não está favorável para o plantio.
A Céleres aponta uma redução na área total semeada com milho em 2008/09 de cerca de 4,1% no verão e de 9,4% na safrinha, em comparação com a área cultivada na temporada passada. Para a temporada seguinte (2009/10), Galvão evitou fazer projeções. "É difícil dizer sobre quanto será a adoção (de transgênico) em 2009/10, pois isso vai depender muito de retorno, se vai valer a pena plantar milho, de uma forma geral".
Além das variedades de trangênicos fabricadas pela Monsanto e pela Bayer, o CTNBio já aprovou variedades de milho da Syngenta. Ao todo, são cinco variedades do cereal transgênico já aprovadas no Brasil. Embora as empresas produtoras cobrem royalties da semente transgênica, no caso do milho o analista da Céleres afirma que a produtividade pode ser até 7% superior a uma variedade convencional, isso em condições iguais de plantio e também de clima. A Céleres prevê uma produção total de milho no Brasil de 53,4 milhões de toneladas em 2008/09.
Nesta quinta-feira, a CTNBio faz reunião mensal na qual pode aprovar até outras sete novas variedades geneticamente modificadas. Estão na pauta tipos de arroz, soja, milho e algodão.
Soja e Algodão
O Brasil conta ainda com uma variedade transgênica de soja aprovada, além de três de algodão geneticamente modificado. No caso da soja transgênica semeada há alguns anos no País, o plantio deve crescer de 61,5% do total plantado em 2007/08 para 63,5% da safra em 2008/09, que ainda está sendo semeada, de acordo com o levantamento da Céleres.
"Em termos absolutos, o crescimento na área com soja GM em relação a safra passada chega a 6,4%, enquanto o plantio total cresceu apenas 3%, mostrando que mesmo diante da crise no setor, a soja transgênica produz benefícios para o produtor brasileiro", opinou Galvão. A área estimada com soja pela Céleres no Brasil está em 21,9 milhões de hectares em 2008/09, para uma produção total de 61,6 milhões de toneladas.
Já o plantio de algodão geneticamente modificado deve atingir 19,7% da área total semeada que está estimada em 961 mil hectares em 2008/09, contra 15,7% do total cultivado na safra 2007/08. "Em termos absolutos, o crescimento na área com algodão GM em relação à safra passada chega a 10,6%, enquanto o plantio total deve cair 11,5%", calcula Galvão.

Fonte: Gazeta Mercantil



 
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