Após um dia de forte alta nas Bolsas internacionais, as cotações dos principais grãos voltaram a recuar em proporções menores no pregão de ontem. Os contratos do trigo com entrega para março fecharam em 552,75 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos), recuo de 0,7%. Segundo informações da agência Bloomberg News, as informações de aumento na previsão da safra na Ucrânia, quinto maior exportador mundial, ajudaram na queda da commodity. O país aumentou a expectativa de colheita dos grãos em 83%, para 53,6 milhões de toneladas.
Soja A soja acompanhou a queda impulsionada pelas informações de que a ocorrência de chuvas devem favorecer o desenvolvimento das lavouras no Brasil e Argentina, dois grandes exportadores mundiais da oleaginosa. Mesmo assim, os papéis com entrega para março fecharam estáveis cotados em 891,50 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos), queda de 0,02%. No lado técnico, analistas acreditam que investidores aproveitaram parte da alta de ontem e realizaram lucros.
Milho As cotações do milho foram as mais atingidas na última semana com a expectativa de redução no consumo de derivados do leite, carnes e ovos por causa da retração da economia global. Nas últimas seis sessões, o grão recuou em cinco delas, apenas com sensível recuperação no primeiro pregão desta semana. Ontem, os contratos com entrega para dezembro caíram 0,2%, finalizando cotados em 353,50 centavos de dólar o bushel (25,4 quilos). Nos Estados Unidos, as exportações de milho encerradas em 13 de novembro ficaram em 433,8 mil toneladas, queda de 15% em relação à média das quatro semanas anteriores.O algodão acompanhou as outras commodities e recuou 2,3%, fechando cotado em 43,75 centavos de dólar a libra-peso (0,45 quilos). Analistas afirmam que a commodity será a mais atingida em caso de retração na economia global.