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Geral - Alimento volta a liderar alta da inflação
Data: 27/11/2008
 
A aceleração altista dos alimentos elevou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de 0,30%, em outubro, para 0,49% em novembro, fazendo-o encostar nas projeções do mercado captadas pela pesquisa Focus, divulgada na segunda-feira pelo Banco Central, e de economistas que previram alta de 0,50% para o indicador. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79%, e em 12 meses, 6,54%. De acordo com a pesquisa Focus, o IPCA de novembro - o índice será divulgado no dia 5 de dezembro - deverá fechar com uma alta de 0,52%.

A alta no preço dos alimentos representou 42% do IPCA-15 e passou de aumento de 0,05% em outubro para 0,90% em novembro. Essa alta nos preços desses produtos foi influenciada, especialmente, pelo item referente a carnes, que aumentou 4,52% e registrou a maior contribuição individual, de 0,10 ponto percentual, para o IPCA-15 no mês.

Outros destaques de reajustes no mês ficaram com o feijão preto (7,65%), açúcar refinado (5,13%), carne-seca (4,55%), frango (1,86%), arroz (1,33%) e leite pasteurizado (1,18%). Por outro lado, os preços de alguns itens alimentícios subiram menos, como a refeição consumida fora do domicílio (de 0,84% em outubro para 0,68% em novembro), ou registraram queda, como o feijão carioca (de 3,29% para -2,54%).

Já os produtos não-alimentícios registram, em novembro, variação de 0,37%, exatamente a mesma apurada no índice de outubro.

Alguns itens importantes na despesa das famílias apresentaram desaceleração de outubro para novembro, com destaque para os artigos de vestuário (1,24% para 0,56%), artigos para reparos de residência (1,89% para 1,50%), o salário dos empregados domésticos (1,11% para 0,85%) e a taxa de água e esgoto (1,37% para 0,15%). Por outro lado, foram apurados reajustes em itens como energia elétrica (de -0,26% em outubro para 0,36% em novembro), gasolina (de 0,01% para 0,33%) e condomínio (de -0,15% para 0,30%).

O IPCA-15 é uma prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença entre os dois indicadores é o período de coleta de preços, da segunda quinzena do mês anterior até a primeira do mês corrente para o IPCA-15, e ao longo do mês inteiro, no IPCA, que é o índice oficial utilizado pelo BC como meta de inflação. Para 2008, a meta é de 4,5%, com margem de dois pontos para cima ou para baixo.

Escassez de bovinos pressiona carne

O desempenho da pecuária no ano de 2007 foi marcado por preços recorde das carnes e do leite, escassez de oferta de bovinos para abate e aumentos dos preços dos insumos (milho e fertilizantes), com elevação dos custos dos produtores no segundo semestre, observou o gerente de pecuária do IBGE, Octávio Costa de Oliveira.

Ele explicou que a queda de 3% no efetivo brasileiro de bovinos no ano passado, ante o ano anterior, já é o segundo recuo anual consecutivo (em 2006, houve queda de 0,6% ante 2005) e reflete o aumento do abate de matrizes no país, a partir de 2003. Segundo ele, o ano de 2003 foi de baixo crescimento da economia e da demanda, e os produtores, em dificuldades financeiras, aceleraram os abates de matrizes. Como a reposição dos animais é lenta, o rebanho prossegue em queda.

Fonte: Hoje em Dia
 
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