Argentina contribuiu com 16,2% das importações realizadas pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Enquanto a China ultrapassou a Argentina na corrente de comércio com o Brasil, os hermanos continuam no alto do pódio na relação comercial com os Estados da Região Sul. Segundo levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, entre janeiro e setembro deste ano, a Argentina contribuiu com 16,2% das importações realizadas pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Neste ponto, os chineses perderam até mesmo para a Nigéria. O motivo é simples: os produtos mais importados pela região são óleos brutos de petróleo e cloreto de potássio - exatamente as mercadorias compradas do país africano. O cloreto de potássio é utilizado pelas várias fábricas de fertilizantes para a agricultura localizadas no Sul. Na outra ponta, a das exportações, o Sul amarga um déficit nas trocas com os argentinos. Os vizinhos compraram somente US$ 2,9 bilhões de produtos da região - enquanto as empresas daqui enviaram para lá US$ 4,6 bilhões para pagar as importações - principalmente de trigo, entre janeiro e setembro deste ano. Entre as empresas que mais exportaram pelos portos da Região Sul despontam as catarinenses Bunge, Sadia e Perdigão. Juntas, elas comercializam cerca de US$ 4 bilhões - ou 12% do total.
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Argentina contribuiu com 16,2% das importações realizadas pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.