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Safra - Perda pode estar superestimada para valorizar o grão
Data: 10/12/2008
 
Os milímetros de chuva que se dispersam pelo território gaúcho são contados diariamente pela Cooperativa Agropecuária e Industrial Cotrijal. Todos os 50 mil hectares reservados ao milho já foram cultivados pelos produtores associados e dependem da chuva para que a reprodução seja garantida. Segundo o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, metade dos 14 municípios que abrigam as lavouras estão sem chuva há quase um mês. "Nessa fase do penduamento ocorre a fecundação, e a água é crucial", explica. Mânica calcula que se a previsão não se confirmar, a quebra de 20% já concretizada, pode chegar a 50%.
No caso da soja, que ocupa outros 200 mil hectares de fazendas associadas à Cotrijal, a escassez de água não comprometeu a lavoura - o plantio se encerrou no último fim de semana. "Só agora estão germinando as primeiras plantas", diz Mânica. Ainda de acordo com ele, 10% da produção diária de 60 mil litros de leite da Cooperativa já foi perdida em decorrência da seca. "O desenvolvimento da pastagem ficou comprometido".
Edson Ricardo Gross, produtor de milho do noroeste do Rio Grande do Sul conta que adiou parte do plantio e que a lavoura já semeada está sem chuva a 38 dias. "Nesta área estamos com quebra de 60%". Em algumas regiões do Paraná, a quebra alardeada pelos produtores chega a 50%. Otávio Canesin, presidente da Associação dos Produtores de Grãos Diferenciados (APGD), calcula que serão colhidos 30% menos que o esperado. "Essa é a perda já ocorrida, se a seca persistir a quebra pode chegar a 50% na área de 20 mil hectares cultivada com milho", afirma Canesin. A APGD têm associados nas regiões norte, centro e sul do Paraná. "Cerca de metade das propriedades da associação está com problema". O Paraná é o maior produtor do grão.
Se não fosse pela falta de chuva, a região Centro-Sul do País colheria na próxima safra de 29 milhões de toneladas de milho - 5 milhões só no Rio Grande do Sul. Mas a seca em algumas regiões gaúchas já decretou uma perda de produtividade entre 10% e 20%, estima a Safras & Mercado. Nas lavouras paranaenses, a perda pontencial de produtividade deve passar de 10%, afirma, Paulo Molinari, da Safras. "A estimativa de quebra de 15% no Estado é exagerada e não deve se concretizar. Para ele, "a situação do preço é tão ruim que parte do mercado estaria tentando imputar uma quebra expressiva". A área dedicada ao milho no Centro-Sul do País retraiu 8% nesta safra - de 6,3 milhões de hectares para 5,8 milhões.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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