Soja - Clima seco evita que ferrugem se espalhe além da média de 2007
Data:
11/12/2008
Em números de casos registrados, a situação da ferrugem asiática, no atual ciclo da soja no Paraná, é a mesma da safra anterior. Até ontem, foram quatro casos no país e apenas um no estado. A preocupação agora é com a previsão meteorológica, que começa a indicar chuva em praticamente todo o Paraná. A umidade favorece a manifestação e proliferação do fungo que provoca a doença. Mas, se por um lado as chuvas configuram um ambiente ideial à ferrugem, por outro elas são necessárias para reduzir o déficit hídrico do solo, que já causa perdas no milho, no feijão e na própria soja. Por ironia, o clima bom para a soja também é bom para a ferrugem. A saída, orientam os técnicos e pesquisadores, é aumentar o monitoramento das lavouras e entrar com aplicações de fungicida ao primeiro sinal da doença, ou então preventivamente, antes que o fungo se manifeste. A partir desta semana, a Gazeta do Povo passa a acompanhar e divulgar as ocorrência de ferrugem asiática no Paraná e no país. Os números saem sempre às terças (caderno Caminhos do Campo) e quintas-feiras (na editoria de Economia), atualizados com dados do dia anterior, a partir das notificações ao Sistema de Alerta do Consórcio Antiferrugem. A ferrugem asiática surgiu no início desta década no Brasil e se transformou na principal preocupação dos produtores de soja, que aprenderam a lidar com a doença aos poucos. Hoje, além do vazio sanitário, que consiste na suspensão da safrinha de inverno, adota-se a aplicação preventiva de fungicida.
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Em números de casos registrados, a situação da ferrugem asiática, no atual ciclo da soja no Paraná, é a mesma da safra anterior. Até ontem, foram quatro casos no país e apenas um no estado. A preocupação agora é com a previsão meteorológica, que começa a indicar chuva em praticamente todo o Paraná. A umidade favorece a manifestação e proliferação do fungo que provoca a doença. 