A estiagem já comprometeu parte da safra de milho do Rio Grande do Sul. Segundo a Emater, ainda não há dados consolidados sobre a perda geral no Estado. Os prejuízos variam, dependendo da região. O noroeste do Estado é uma das áreas mais atingidas. As rachaduras na terra indicam a falta de chuva. Há um mês a estiagem afeta os cerca de 200 mil hectares de milho cultivados no noroeste gaúcho. “Infelizmente, a partir de novembro as chuvas reduziram numa quantidade significativa e passaram a ocorrer de uma forma muito isolada. Então, esse período de 30 a 40 dias sem chuva pegou a cultura bem na fase de floração e na fase de enchimento de grãos, o que acabou comprometendo de uma forma bastante significativa o potencial de produção”, explicou o agrônomo Jairton Desordi. O agricultor Valci Della Valli cultiva seis hectares no interior de Santa Rosa. Há dois meses o agricultor esperava colher uma super safra, mas agora já conta com o prejuízo. A expectativa para a região noroeste era de mais de 80 sacas por hectare, mas, por causa da estiagem, não deve passar de 30, com uma queda de 70% na produção. O Rio Grande do Sul cultiva 1.406 milhão de hectares de milho. As perdas já afetam todas as regiões do Estado.
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A estiagem já comprometeu parte da safra de milho do Rio Grande do Sul. Segundo a Emater, ainda não há dados consolidados sobre a perda geral no Estado. Os prejuízos variam, dependendo da região. O noroeste do Estado é uma das áreas mais atingidas. 