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Feijão - Feijão apresenta perda de 45% na produtividade/PR
Data: 19/12/2008
 
Produtores têm prejuízos de R$ 2 mil por hectare de feijão

Chuva registrada nos últimos dias foi insuficiente para reverter os prejuízos ocasionados no campo, em função da estiagem.

As chuvas localizadas registradas nos últimos dias foram insuficientes para reverter os prejuízos ocasionados pela estiagem, que se prolongou por mais de um mês em algumas cidades da região. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a perda média na produtividade do feijão já chega a 45%. Já o milho teve uma quebra de 25% na produtividade.

Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, a estiagem ocorreu nos estágios de floração e frutificação do feijão das águas, que são extremamente sensíveis ao sol forte e período seco. Em função disso, a perda média na produtividade foi de 45%, passando de 2 mil quilos por hectare para 1,1 mil quilos por hectare - o que significa um prejuízo de R$ 2 mil ou 15 sacas por hectare. Em Reserva e Ivaí - cidades que representam 50% da área cultivada de feijão - tiveram áreas que não formaram grãos nas vagens. Em outras áreas, segundo Tosato, a colheita não compensa, pois o custo ghega à R$ 250 por hectare. Nestes dois municípios a perda atual é de 3 mil hectares. "Alguns produtores pensam em replantar, mas as perdas na produtividade variam de 20 a 60% e são irreversíveis", explica. Nas demais cidades, conforme o Deral, as perdas variam de 30 a 60% e também são irreversíveis. "Se chover o impacto no restante das áreas devem ser amenizadas", comenta.

Já as lavouras de milho tiveram perda média irreversível de 25% na produtividade - o que equivale a R$ 540 por hectare -, pois no período de estiagem também se encontravam no período de floração e início de frutificação, cujas fases são sensíveis ao sol e ao calor quando há falta de umidade. O rendimento inicial previsto nas lavouras de milho era de 7,7 mil quilos por hectare, reduzindo para 6 mil quilos por hectare. Segundo o Deral, as perdas médias, irreversíveis, variam de 10 a 40%, dependendo do Município. Ivaí, por exemplo, tem queda de 50 a 60% na produtividade. "A chuva pode amenizar a situação daquelas áreas em desenvolvimento vegetativo e que estão no início de floração", frisa Tosato.

O Deral explica que entre as culturas, os produtores de soja tiveram menos prejuízos até agora. Segundo Tosato, a germinação foi ótima e uniforme na maioria das áreas. "Faltam aproximadamente 5% da área total para serem cultivados, que ainda não foram finalizados devido o solo seco e baixa umidade", diz. Os dados oficiais sobre os prejuízos ocasionados pela estiagem nas lavouras de soja, milho e feijão serão divulgados hoje, em Curitiba, pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini.

Fonte: Jornal da Manhã.
 
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