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Milho - Redução de milho equilibra mercado
Data: 22/12/2008
 
O próximo ano terá uma redução da safra de milho. Os baixos preços do grão aliado aos altos custos de produção levaram os agricultores a reduzir a área de plantio. Somente no Paraná a redução é de 8% na comparação com a safra 2007/08; no Brasil todo o grão perdeu 3,2% da área. No entanto, a produção nacional será 7,4% menor, devido a perdas com a estiagem. "Esta redução tende a equilibrar oferta e demanda, mas não deverá haver mais altas nos preços", avalia Lucílio Alves, pesquisador do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea/USP).

Assim como o mercado da soja, a cotação do milho despencou neste segundo semestre. Em junho - quando foi atingido recorde histórico - o preço era de US$ 297,241 a tonelada, na Bolsa de Chicago (EUA). Neste mês, este valor caiu para US$ 132 a tonelada; ainda assim, o custo é 36% maior do que a média registrada entre 2000 e 2007, que ficou em US$ 97 a tonelada. Desde meados do ano passado, os dados apontavam para o crescimento da demanda por alimentos estava acima do da oferta. Segundo Alves, o aumento da renda da população mundial, em especial dos países emergentes, estava resultando no aumento das compras.

Além disso, a produção de etanol a partir do milho favorecia o acirramento da demanda. No entanto, o cenário começou a ser revertido já no primeiro trimestre deste ano, quando já havia indicações de que a produção seria melhor, o que acabou se confirmando. A partir da crise financeira global (desencadeada em setembro), houve a redução da capacidade de compra e surgiu a expectativa de menor crescimento da renda mundial. Desta forma, maior oferta e menor demanda favorecem a melhora dos estoques mundiais, mas pressionam para baixo as cotações.

Margorete Demarchi, engenheira agrônoma do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, comenta que outro fator que influenciou na queda da cotação do milho foi o excedente no mercado interno, provocado pela safra recorde e frustação nas expectativas das exportações. Desta forma, muitos agricultores optaram pelo plantio da soja influenciados também pelos aumentos dos custos de produção (estimados entre 25% e 30% maiores, segundo cálculos do Cepea); alto estoque de passagem; e incertezas no momento da comercialização.

Ela acrescenta que o plantio da safrinha, a princípio, terá custo menor devido à redução dos preços dos fertilizantes e defensivos, mas que a decisão de plantio vai depender diretamente da cotação do grão no próximo ano. Apesar da menor oferta do grão, a tendência é que as cotações continuem baixas, tanto no mercado interno como no externo devido aos níveis elevados de estoque do cereal. "As baixas cotações do petróleo deverá reduzir a demanda norte-americana por etanol, fazendo com que os estoques mundiais aumentem", acrescenta.

No entanto, o cenário inspira projeções mais otimistas caso a adição de 10% de etanol à gasolina já a partir do próximo ano seja obrigatória para todos os Estados Unidos. Por enquanto, a mistura é utilizada em cerca de 70% dos Estados.



Fonte: Folha de Londrina
 
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