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Trigo - Trigo inicia recuperação em janeiro
Data: 22/12/2008
 
Tendência é de o mercado ganhar mais força a partir do segundo semestre de 2009, com cotação na casa dos R$ 600/t

Mercado do trigo segue com muita oferta e pouca demanda principalmente dos moinhos
O mercado de trigo projeta recuperação a partir do final de janeiro, período de entressafra. No entanto, a tendência é que o mercado ganhe mais força a partir do segundo semestre do próximo ano, quando a cotação deverá atingir a casa dos R$ 600 a tonelada, devido a própria conjuntura cambial. Este foi um ano com recordes históricos de preços. O fechamento das vendas argentinas e a disparada das cotações internacionais elevou o preço médio para R$ 779,20 a tonelada, registrado em abril. De um modo geral, o mercado segue com um alto volume de oferta e pouca demanda, principalmente, dos moinhos, o que contribuiu para a forte redução dos preços registrada a partir de agosto.

No entanto no início deste mês os preços deixaram de recuar. ""Esta interrupção da escalada baixista deve-se basicamente à depreciação da moeda brasileira frente ao dólar, que acabou equilibrando os preços domésticos aos do trigo argentino"", explica Elcio Bento, analista de mercado da Agência Safras & Mercados (empresa privada de análises do agronegócio). Ele acrescenta que após a colheita desta safra os preços apresentaram forte recuo no mercado interno. Além da oferta de trigo brasileiro, os moinhos estavam abastecidos pelo cereal do Estados Unidos, Canadá e Argentina.

Bento informa que entre dezembro e fevereiro quase 3 milhões de toneladas do grão argentino entraram no Brasil. Mesmo assim, as cotações permaneciam em patamares elevados, variando entre a casa dos R$ 700 e dos R$ 600 a tonelada em meados deste ano. No entanto, a entrada da safra paranaense no mercado fez cair os preços. O analista explica que é possível identificar três momentos na formação de preços após a colheita da safra brasileira. Entre agosto e outubro os custos estavam em baixa pela sazonalidade de oferta.

Até agosto a depreciação do dólar desvalorizava o preço do trigo nacional com relação aos internacionais. Já em setembro, quando estourou a crise financeira, o real foi depreciado, o que levou a uma recuperação dos preços do grão. "Pela paridade de importação, ainda havia espaço para os preços recuperarem. Efetivamente, o mercado nacional se descolou do internacional, elevando os preços em setembro e outubro", afirma o analista. O segundo momento teve início em novembro a partir da queda dos preços na Argentina e com a entrada do grão do Paraguai.

Como os importados ficaram mais baratos do que o grão nacional, houve um forte recuo no mercado interno, quando as cotações ficaram em média em R$ 481 a tonelada, considerado o "fundo do poço". Já o terceiro momento começou neste mês, quando o dólar subiu ao patamar dos R$ 2,50. Desta forma, houve um equilíbrio entre os preços do Brasil e da Argentina. "A depreciação do câmbio pode estancar a queda da cotação. No entanto, é mais provável que a retomada dos preços no Brasil venha do lado da demanda, ou seja, a partir do momento que a indústria voltar com mais força às compras, os preços devem recuperar", avalia.


Fonte: Folha de Londrina


 
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