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Safra - Campo gaúcho revigorado
Data: 06/01/2009
 
Apesar da chuva, governo do Estado projeta quebra de até 20% no milhoA chuva do final de semana renovou o ânimo de muitos produtores rurais gaúchos e significou o recomeço das atividades no meio rural que estavam paradas por causa da estiagem. E, para muitos, foi decisiva neste momento da safra.
Entretanto, no caso do milho as perdas são irreversíveis e o governo gaúcho já prevê oficialmente quebra de até 20% na produção do cereal anteriormente estimada entre 5,3 milhões de toneladas e 5,5 milhões de toneladas.
– A perda com a estiagem pode chegar a 15% ou 20% da produção. Isso pode representar 1 milhão de toneladas – disse o secretário da Agricultura, João Carlos Machado.
Mas, para a safrinha do milho (o segundo plantio do grão no ano agrícola), a chuva foi salvadora. Com a umidade do solo, os produtores puderam retomar o cultivo do produto.
– A chuva trouxe alento para o produtor, possibilita o restabelecimento das atividades agrícolas – diz o engenheiro agrônomo da Emater Alencar Rugeri.


Esperança na soja

Número de municípios em situação de emergência: 44
Regiões mais afetadas: Norte, Noroeste e Fronteira Oeste
Culturas mais prejudicadas: milho, feijão e pastagens
> Entre a noite de sábado e a manhã de domingo, os 12 milímetros de chuva no interior de Augusto Pestana, no noroeste do Estado, devolveram a esperança de uma safra lucrativa na propriedade de Remi Luís Beck. Segundo o agricultor, a precipitação possibilitou que 30 hectares de sua lavoura – que foram replantados no final de dezembro – germinassem de maneira adequada. Beck tem outros 37 hectares cultivados com o grão, que estão se desenvolvendo bem.
Apenas em sementes perdidas, estima prejuízo de R$ 1,8 mil.
– Se não faltar chuva, ainda conseguiremos colher bem – disse Beck.
Inicialmente, esperava média de produtividade superior a 50 sacas por hectare. Agora, diz estar satisfeito se atingir rendimento superior a 30 sacas por hectare.
> Caso as precipitações se regularizem até o fim do mês e em fevereiro – que é a fase de enchimento do grão, quando a planta mais precisa de água –, a cultura não deverá ter perdas significativas.

Milho substituído

> Desde a semana passada, o agricultor Delceu Briesch esperava por umidade para começar a fazer o segundo plantio do milho, em Giruá, no Noroeste. Com o solo seco, não podia semear a safrinha. Ontem, começou os trabalhos em cinco hectares, na localidade de Barra das Tunas.
O milho plantado em agosto e que ocupava os cinco hectares até a semana passada foi colhido antes do tempo, por causa das perdas. A planta vai servir de silagem para o gado de corte. O restante dos 55 hectares da lavoura serão retirados no fim do mês e darão lugar à safrinha. Fazer mais um cultivo do grão é uma alternativa adotada pela família de Briesch para obter renda.
– Vamos tentar recuperar a perda. Isso se o tempo ajudar daqui para frente. Na agricultura, temos sempre que contar com São Pedro – conta o agricultor.
> A chuva ocorrida nos útimos dias está beneficiando o plantio da chamada safrinha de milho, que no Rio Grande do Sul é feito em janeiro e está atrasado em razão dos efeitos da estiagem.

Refresco no pasto

> Os 30 milímetros de chuva da última sexta-feira chegaram no momento em que o produtor Luiz Antônio Schell começava a se preocupar, em Giruá. O pasto que alimenta o gado leiteiro era castigado pelo sol forte de 14 dias de estiagem, na localidade de Boca da Picada.
– O sol estava queimando o pasto. Choveu à tarde, e no outro dia o pasto cresceu – festejou o produtor, que alimenta o gado em cinco hectares com pastagem.
Se não tivesse chovido, Schell teria de cortar cana para alimentar as 20 vacas leiteiras. Os 6 mil litros de leite que os animais produzem por mês são a principal fonte de renda de Schell. A estiagem não chegou a reduzir o rendimento, mas já preocupava a família. Para que a produção seja mantida, Schell torce que, no máximo, até sábado volte a chover, já que na tarde de ontem o sol era novamente forte.
> As pastagens que alimentam o gado secaram com a estiagem, provocando a queda da produção leiteira em municípios do Noroeste. Mas com a chuva a grama rebrotou em algumas regiões.

Fonte: Zero Hora
 
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