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Soja - Consumo mundial de soja seguirá em alta
Data: 07/01/2009
 
Apesar de operadores e investidores estarem preocupados com o futuro da demanda mundial, inclusive de soja, as perspectivas para o consumo da oleaginosa são otimistas. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o consumo mundial de soja na safra 2008/2009, seja para produção de ração ou processamento, será recorde e terá um crescimento de 1,7% sobre o ano anterior. A expectativa é de que sejam consumidas 233,96 milhões de toneladas ante os 229,96 milhões de toneladas.

Do consumo mundial, apenas a China irá processar 41,47 milhões de toneladas, ou seja, sozinho, o país irá consumir quase 18% do total. Na prática, é o aumento na demanda chinesa que ainda sustentará o crescimento do consumo global, pelo menos até a próxima safra. O consumo chinês, também terá um importante impacto para o comércio internacional da oleaginosa, já que a China tem uma forte dependência das importações.

Sobre esses fornecedores, a América do Sul irá ampliar sua participação nas exportações mundiais, retirando ainda mais o espaço dos Estados Unidos. Juntos, Brasil e Argentina irão dominar na próxima safra 52,3% das exportações globais, ampliando ainda mais a fatia da região, que na safra 2007/2008 detinha 49,5%. Diferentemente do que possa parecer, o aumento das exportações da América do Sul não se deve ao desempenho brasileiro, mas sim, aos bons resultados obtidos pela Argentina nos últimos anos.

Há dez anos, as exportações argentinas eram de apenas 4,1 milhões de toneladas e representava modestos 9% do total das exportações. No mesmo período, o Brasil exportava 11,7 milhões de toneladas, quase três vezes mais e detinha sozinho 25,8% do mercado. Na safra 2008/2009, os argentinos devem exportar 15,3 milhões de toneladas e tomar 19,6% das exportações globais. Já o Brasil, vai embarcar 25,4 milhões de toneladas e ficar com 32,7% do mercado.

Cenário econômico ditará preços ao longo deste ano
Mais do que em anos anteriores, a sazonalidade da soja terá um efeito negativo sobre os preços da oleaginosa no primeiro trimestre de 2009. Diante da falta de crédito e das incertezas sobre a economia mundial, as tradings reduziram as compras antecipadas e irão fechar a maior parte dos negócios no mercado à vista, quando a safra estiver colhida e a oferta da oleaginosa for maior, motivo esse para pressionar ainda mais os preços.

Levantamentos das principais consultorias do setor indicam que a comercialização antecipada de soja está muito inferior ao volume negociado no mesmo período do ano passado e também à média dos anos anteriores. Dados da Céleres Consultoria, por exemplo, mostram que apenas 22% da safra nacional já foi comprometida. No mesmo período do ano passado, 35% da safra havia sido negociada, enquanto na média dos últimos cinco anos para meados de dezembro o percentual de venda é de 32%.

Em números, o levantamento da consultoria indica que foram negociadas 12,9 milhões das 58,8 milhões de toneladas que o Brasil deve colher na safra 2008/2009. No mesmo período do ano passado, o volume foi de 21 milhões de toneladas. Se a diferença entre a comercialização das duas safras se mantiver até o início da colheita haverá 8 milhões de toneladas a mais no mercado, o que pode depreciar as cotações no início do ano.

Essa, inclusive, é uma preocupação do próprio governo. Em recente entrevista, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que o Executivo vai apoiar a comercialização e usar as ferramentas disponíveis para manter os preços e aproveitar para recompor os estoques públicos. Apesar da chance de haver uma pressão sobre os preços durante a colheita da safra, as expectativas do mercado são de estabilidade nas cotações ao longo do ano, com a possibilidade de recuperação do mercado.

Parte dos estoques nacionais será utilizada em 2008/2009
As previsões de oferta e demanda de soja no Brasil na safra 2008/2009 são de apertada disponibilidade do produto, que vai obrigar indústrias e exportadores a utilizar seus estoques a partir do próximo ano, para atender ao consumo interno e às exportações da oleaginosa. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que os estoques finais da safra que se desenvolve no Brasil serão de 3,18 milhões de toneladas, volume 9,2% inferior ao registrado no período anterior. Na prática, os estoques projetados para a safra conseguem atender praticamente a 19 dias do consumo de soja no Brasil, seja para abastecer o mercado interno ou para atender aos exportadores.

Basicamente, o consumo de parte dos estoques se dará pela menor disponibilidade de soja para a safra 2008/2009. A expectativa do USDA é de que um milhão de toneladas de soja deixem de existir a partir do próximo ano, quando a colheita será realizada. O consumo dos estoques só não será maior porque a demanda deve retrair e os estoques iniciais tendem a compensar parte das perdas na oferta.

O Brasil começa a safra com 400 mil toneladas a mais do que na safra passada e um estoque inicial de 3,51 milhões de toneladas. Além disso, a expectativa é de que as exportações nacionais cheguem a 25,45 milhões de toneladas, uma queda absoluta de 105 mil toneladas em relação à safra passada e 0,4% inferior ao período anterior.


Fonte: Jornal do Comércio
 
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