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Trigo - clima seco no Sul faz moinhos de trigo preverem nova crise
Data: 08/01/2009
 
O início de 2009 promete ser tão conturbado quanto 2008 para a indústria moageira no Brasil. Além da redução em quase 50% da safra de trigo argentina, em razão de problemas climáticos e redução de custos, problemas de navegabilidade no rio Paraná podem dificultar o escoamento de cereais para o Brasil.
Os moinhos nacionais enfrentam ainda dificuldade na aquisição de linhas de crédito, especialmente para importação, sendo que os financiamentos disponíveis têm um custo alto e atendem um volume considerado pequeno ou, no mínimo, muito menor que os obtidos antes da crise financeira.
"Os primeiros meses do ano serão difíceis. A maior parte dos moinhos operam com margem negativa e os bancos estão com a capacidade de empréstimo limitada e critérios mais rígidos, assumindo menos riscos", avalia Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico. Segundo ele, as cooperativas do setor, que em outros anos também foram fonte de financiamento, também estão carentes de linhas de crédito e liquidez.
Aliada à falta capacidade para financiar a matéria-prima, a queda nos preços da farinha de trigo nos últimos meses pressiona ainda mais as margens da indústria. Apesar de abastecidos, os moinhos brasileiros passaram a processar a partir de agosto passado um trigo comprado no período de auge dos preços enquanto no mercado o preço final do produto industrializado já estava em queda livre. "Agora vamos voltar as compras com o preço do trigo já subindo no mercado interno e nas Bolsas internacionais. Será um bom momento para o produtor nacional", afirma Pih.
Mesmo com a grande oferta de trigo nacional a preferência dos moinhos continua sendo pelo produto argentino, mas a restrição de oferta por parte do país vizinho será novamente um problema a ser enfrentado. Com a previsão da menor colheita de trigo dos últimos 20 anos - dados preliminares da Bolsa de Cereais de Buenos Aires indicam que o volume final será de 9,3 milhões de toneladas ante 16,3 milhões da safra anterior -, os registros de embarque estão demorando cada vez mais para serem emitidos.
A seca que atinge parte da Argentina também tem reduzido o nível do rio Paraná, dificultando os embarques dos navios que partem da cidade de Rosário para escoar cereais e oleaginosas. "Alguns navios já estão saindo com até 9 mil toneladas a menos, o que poderá se traduzir em maiores custos para o importador", diz Alfredo Sesé, secretário técnico da comissão de transporte da Bolsa Comercial de Rosário.

Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria



 
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