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Porto Alegre, quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
 
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Trigo - Indústria do trigo mantém otimismo
Data: 08/01/2009
 
A certeza da manutenção do consumo de produtos de primeira necessidade - pães e massas - faz do setor um dos menos afetados pela crise.
A indústria moageira do Brasil está otimista em relação a 2009. A certeza da manutenção do consumo de produtos de primeira necessidade - pães e massas - faz do setor de trigo um dos menos afetados pela crise financeira global. Também não deve haver problemas de abastecimento da matéria-prima neste ano. Ao contrário, o aumento expressivo da produção brasileira de trigo em 2008 é um alento para o País que importa cerca de 50% de suas necessidades e conviveu recentemente com forte variação cambial.
A maior disponibilidade de trigo nacional deve também reduzir a pressão inflacionária da cadeia do trigo no bolso do consumidor brasileiro. Em 2008, a falta do grão levou o governo a facilitar a importação e zerar a carga tributária que incide sobre a matéria-prima. No curto prazo, os preços da commodity não devem subir no mercado internacional.
Além da retração global, importantes países produtores colheram safras maiores em 2008. A surpresa deve vir da Argentina, que no último ano produziu menos trigo e pode voltar a limitar as exportações. Para o Brasil, que compra do país vizinho cerca de 90% do trigo importado, qualquer restrição é um problema. Mas os moinhos afirmam que, se isso acontecer, vão pedir outra vez ao governo a retirada da Tarifa Externa Comum (TEC) para comprar trigo de fora do Mercosul e evitar aumentos de preço ao consumidor.
A boa notícia é que em 2009 o Brasil deverá contar com mais trigo do Uruguai e do Paraguai - quase 1 milhão de toneladas, segundo do diretor-presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih.
A Associação Brasileira da Indústria do Trigo avalia que, fora dificuldades conjunturais, como as enfrentadas no último trimestre de 2008, em especial a redução do crédito, o ano que passou foi bom para os moinhos. Foi bom para a economia brasileira, com aumento do poder aquisitivo da população, diz Sérgio Amaral, presidente da entidade. De outubro para cá é que vieram as dificuldades.
Além do enxugamento das cartas de crédito para importação, encolheu também o capital de giro dos moinhos, que financiam a compra da farinha para panificadores e indústria de massas e biscoitos, com um agravante: os estoques ainda estavam cheios de trigo comprado no primeiro semestre, quando os preços do grão eram quase duas vezes mais altos que os atuais.
A política dos moinhos passou a ser a de comprar apenas o necessário, sem alongar estoques e correr risco com variação de preço ou do câmbio. Para o agricultor brasileiro que colheu nesta safra 5,8 milhões de toneladas, quase o dobro do ano passado, essa estratégia de compra dos moinhos não poderia vir em pior hora.
Com armazéns lotados de trigo e de milho, que também teve produção recorde, os agricultores do Paraná e do Rio Grande do Sul - principais produtores de trigo do País, com 90% da produção nacional - estão preocupados com a estocagem da safra de verão, que começa a ser colhida no final de janeiro. Sem ter para quem vender, esses produtores têm recorrido ao governo e aproveitado todos os mecanismos que foram lançados para dar sustentação aos preços ou garantir pelo menos um valor mínimo pelo cereal.


Fonte: Folha de Londrina
 
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