Milho - Produtor de milho deve postergar comercialização
Data:
09/01/2009
Com previsão de safra de 52,2 milhões de toneladas, estoque de 13 milhões de t, desaceleração de consumo industrial e seca, a expectativa é que o produtor brasileiro de milho possa enfrentar dificuldades nos próximos meses. Economistas aconselham postergar a venda da safra para evitar o período de pico. A queda nos preços e uma procura menor pelos importadores, devido à crise crise financeira mundial, estão entre os motivos para uma lucratividade negativa, alerta o economista Tarcísio Minetto, da Fecoagro. Apesar do cenário, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Odacir Klein, está confiante que, com o dólar favorável e os preços mais competitivos, as exportações possam alcançar 9 milhões de toneladas neste ano. No cenário traçado pelo dirigente, a safra não chegará a 50 milhões de toneladas e os setores avícola e suinícola conseguirão recuperar posições no mercado externo. 'Teremos um ano de estoques apertados', projeta o dirigente. Segundo Klein, os embarques já aumentaram em dezembro, o melhor mês de 2008. Foram enviados ao mercado externo, naquele mês, 1,36 milhão de toneladas, 76% a mais do que em novembro. O balanço geral, contudo, mostra queda em relação a 2007. Os embarques totalizaram 6,4 milhões de toneladas frente a 10 milhões de toneladas. Klein explica que o preço do produto no mercado doméstico favoreceu a comercialização interna, onde o consumo chegou a 45 milhões de toneladas. O dirigente observa que, em 2007, as vendas foram superiores por causa da estiagem na Europa, o que levou à maior demanda pelo grão brasileiro.
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Com previsão de safra de 52,2 milhões de toneladas, estoque de 13 milhões de t, desaceleração de consumo industrial e seca, a expectativa é que o produtor brasileiro de milho possa enfrentar dificuldades nos próximos meses. Economistas aconselham postergar a venda da safra para evitar o período de pico. A queda nos preços e uma procura menor pelos importadores, devido à crise crise financeira mundial, estão entre os motivos para uma lucratividade negativa, alerta o economista Tarcísio Minetto, da Fecoagro.