Muitos produtores de arroz que utilizam água da Lagoa dos Patos para irrigar as lavouras já desligaram as bombas devido ao alto índice de salinização, que é de 1,5 grama por litro. A esperança dos orizicultores está no clima: é preciso que ocorram chuvas intensas em curto espaço de tempo para evitar os prejuízos, diz o gerente regional do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), Marcos Fernandes. Segundo ele, tanto a lagoa como os efluentes estão muito salgados. Os produtores da zona Sul estão com lavouras secas por não poderem bombear água. De acordo com o diretor administrativo da Farsul, Francisco Schardong, o problema atinge principalmente a região de Mostardas. Amanhã, comitiva de produtores participará de reunião na Secretaria Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água, em Porto Alegre, para debater medidas e evitar que a situação se agrave. 'O canal de Rio Grande está cada vez mais movimentado e, se for feita a dragagem para ampliar o calado, o problema será acentuado', afirma Schardong.
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Muitos produtores de arroz que utilizam água da Lagoa dos Patos para irrigar as lavouras já desligaram as bombas devido ao alto índice de salinização, que é de 1,5 grama por litro. A esperança dos orizicultores está no clima: é preciso que ocorram chuvas intensas em curto espaço de tempo para evitar os prejuízos, diz o gerente regional do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), Marcos Fernandes. Segundo ele, tanto a lagoa como os efluentes estão muito salgados. Os produtores da zona Sul estão com lavouras secas por não poderem bombear água.