Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Soja - Soja reage e traz produtores e tradings de volta aos negócios
Data: 19/01/2009
 
Depois de um ano inteiro de apatia, a comercialização de soja começou a ser retomada nas regiões produtoras do País. As perdas de safra na América do Sul alavancaram as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT) mesmo em dia de alta no dólar e o resultado foi uma guinada dos preços da saca na última semana e a volta do ânimo em negociar. "As duas pontas, produtor e comprador, voltaram a se entender. Tem-se visto apetite grande das empresas em comprar soja porque estão pouco tomadas e do produtor querendo vender para iniciar a safra com alguma posição vendida", explica Eduardo Godoi, da AgRural.
Os preços da saca do grão em Mato Grosso (Sorriso) que vinham do patamar de R$ 37 há um mês, reagiram fortemente na última semana, e fecharam em R$ 40 para entrega até 15 de fevereiro. O valor atual está até mais alto do que os R$ 38 negociados em 15 de janeiro do ano passado. O valor é reduzido de R$ 1 a R$ 1,50 por saca, na medida em que a entrega é negociada para os meses seguintes, conforme explica Argino Bedin, presidente da cooperativa Agroindustrial Celeiros do Norte (Coacen), em Sorriso.
Godoi, da AgRural, diz que ainda não foi medido o percentual de avançou a comercialização do grão no Estado. Mas até dezembro, o desempenho estava em 30% para Mato Grosso, muito abaixo dos 69% de igual período de 2007.
Mas, Bedin, da Coacen, acredita que em Sorriso, maior produtor de soja do estado, esse percentual deve atingir de 40% a 50%, até o final de janeiro, ante os 10% até o final de dezembro. "É a primeira vez nesta safra que o preço atinge R$ 40. Em dezembro, os poucos negócios fechados ficaram entre R$ 32 e R$ 35. Essas cotações estão motivando muitos negócios. Os produtores estão vendendo a soja e já comprando fertilizante e defensivo", conta Bedin. Somente a Coacen adquiriu na semana passada 62 mil toneladas de adubo ao preço entre R$ 850 e R$ 900 por tonelada, valor que no ano passado, foi entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil.
No geral, explica Godoi, os preços atuais para Sorriso remuneram os custos fixos e os variáveis, mas ainda deixa a situação mais apertada para os produtores que têm compromissos em dólar. "Essa situação também varia de acordo com o preço pago pelo fertilizante no ano passado", complementa Bedin, da Coacen.
Em Goiás os preços também reagiram e ajudaram a retomar os negócios, até então parados. Segundo a AgRural, a saca foi negociada a R$ 46 na última semana em Rio Verde, ante os R$ 41 que vigoraram na maior parte do mês de dezembro. Alécio Marostica, presidente da Comissão de Grãos e Fibras e Oleaginosas da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), diz que a comercialização avançou em algumas regiões, e que o percentual da safra negociada, que estava em 20% até a primeira semana de janeiro, deve ter avançado 5 pontos percentuais nos últimos dias.
"Até uns dias atrás, ninguém falava em contrato de soja. Na última semana, a comercialização deslanchou, mas não está havendo adiantamento de recurso. As tradings só liberam dinheiro com o físico na mão", pondera. Marostica afirma que, apesar de a venda ter aumentado, os produtores procuram não ir com muita sede ao pote. "As perdas no Sul do País são maiores do que se anuncia. Por isso, os preços podem reagir mais".

Fonte: Gazeta Mercantil
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23