O Rio Grande do Sul já tem focos de ferrugem asiática da soja cultivadas na safra 2008/2009. O Consórcio Antiferrugem registrou nesta semana três ocorrências, duas em área comercial – em Três de Maio e Tupanciretã – e uma em unidade de alerta – em Pontão. Com isso, são quatro casos, incluindo-se episódio anterior, em soja voluntária, em Cruz Alta. No Brasil, há 227 registros nesta safra. O coordenador do Comitê Estadual de Controle da Ferrugem da Soja, Jairo Carbonari, do Ministério da Agricultura, avaliou que a ocorrência é normal nesta época. Além disso, é no atual estágio da lavoura, de reprodução, que a planta torna-se mais suscetível à doença. Por isso, os agricultores devem intensificar o monitoramento de suas áreas. 'Não precisa se alarmar, mas o produtor tem que se manter vigilante.' A aplicação de fungicidas somente deve ser feita quando forem detectadas manchas foliares resultantes da ferrugem. 'O custo de produção nessa safra é extremamente elevado. Não há motivo para aplicações desnecessárias, que encarecem ainda mais.' Carbonari acredita que o número de ocorrências de ferrugem nesta safra não deve ser acima da média, em função da estiagem. A umidade é, segundo o coordenador, fator essencial para desencadear a doença.
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O Rio Grande do Sul já tem focos de ferrugem asiática da soja cultivadas na safra 2008/2009. O Consórcio Antiferrugem registrou nesta semana três ocorrências, duas em área comercial – em Três de Maio e Tupanciretã – e uma em unidade de alerta – em Pontão. Com isso, são quatro casos, incluindo-se episódio anterior, em soja voluntária, em Cruz Alta. No Brasil, há 227 registros nesta safra.