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Trigo - Política também ajuda a reduzir colheita de trigo
Data: 23/01/2009
 
Um relatório distribuído semana passada pela Bolsa de Cereais da Argentina dá por encerrada a colheita do trigo da safra 2008/09. O volume alcançou 8,7 milhões de toneladas, 42,76% menos que o total colhido no ciclo anterior. É o pior resultado em 20 anos. No caso do trigo, a seca não foi o único problema. A política agrícola do governo é apontada pela maioria dos especialistas como grande responsável pelo forte declínio da produção argentina de trigo.
Para o engenheiro agrônomo Fernando Botta, presidente da corretora de cereais Agrobrokers, os controles de preços internos e restrições às exportações teriam levado à queda da rentabilidade da cultura, que por sua vez levou a uma redução dos investimentos em tecnologia e, consequentemente, no rendimento das lavouras.
"Há muita incerteza porque não existe política de incentivo ao produtor", acrescenta Alfredo Rodes, diretor executivo da Confederação das Associações Rurais das províncias de Buenos Aires e La Pampa (Carbap).
De acordo com levantamento divulgado na semana passada pela Secretaria de Agricultura (SAGPyA) à imprensa local, até outubro do ano passado foram exportadas 7 milhões de toneladas de trigo da safra 2007/08, que foi de 15,5 milhões de toneladas. Para este ano estima-se que as exportações vão recuar para 2 milhões de toneladas, uma retração de quase 80%.
O maior prejudicado com a baixa na produção de trigo na Argentina é o Brasil, que compra no vizinho a maior parte do produto consumido internamente. Em comunicado divulgado no último dia 14, a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima) afirmava que "no momento a queda da safra de trigo na Argentina não deve afetar o consumidor brasileiro com alta de preços". Isso porque, segundo a entidade, a colheita mundial no segundo semestre de 2007, "que representa 75% do total de trigo comercializado durante o ano", teria superado as expectativas, garantindo a oferta para a indústria moageira.
No entanto, o governo brasileiro vem pressionando o argentino para retomar o suprimento de trigo e, paralelamente, abriu as compras junto a outros fornecedores como Estados Unidos e Canadá. "Estamos perdendo a preferência do Brasil como fornecedores de trigo", lamenta Rodes.(JR)

Fonte: Valor Econômico
 
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