As informações de que as exportações de trigo dos estoques Estados Unidos aumentaram durante janeiro abriram espaço para a valorização da commodity no último pregão da semana em Chicago. Após uma semana de volatilidade, os contratos do trigo com entrega para maio fecharam cotados a 595,50 centavos o bushel (27,2 quilos), valorização de 2,7%. Na semana, o trigo foi o único a fechar com valorização entre os principais grãos, com alta de 0,8%. O milho (-0,06%) e a soja (-1,2%) vêm na sequência. Segundo informações da Bloomberg News, as vendas de trigo dos estoques americanos somaram 410,3 mil toneladas, o maior volume desde o dia 25 de dezembro. Conforme o levantamento, o Japão comprou 97,2 mil toneladas e Taiwan comprou mais 90,4 mil toneladas. O milho acompanhou a alta e fechou com os papéis para maio cotados em 401,50 centavos de dólar o bushel (25,4 quilos), alta de 0,75%. Segundo analistas, o clima seco que prejudica as lavouras na Argentina aumentou o temor em relação à produção do grãos. O algodão subiu pelo terceiro pregão consecutivo e fechou com os papéis de maio em 50,77 centavos a libra-peso (0,45 quilos), alta de 2,6%. Segundo analistas, as vendas da fibra quadruplicaram e mostram que a demanda não recuou. Já a soja recuou e ficou com os contratos para maio valendo US$ 10,1625 o bushel (27,2 quilos), recuo de 0,30%. Segundo informações do mercado, as chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil voltaram ao normal e devem melhorar as condições das lavouras. O País é um dos maiores produtores e exportadores da oleaginosa.