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Boi Gordo - Preço da arroba do boi reage no Sul com menor oferta uruguaia
Data: 26/01/2009
 
O preço da arroba do boi no extremo Sul do País está se aproximando do nível das cotações paulistas - praça referência - nesse começo de ano. A seca que atinge o Sul do Brasil, e também os vizinhos Uruguai e Argentina, é a principal causa dos preços firmes naquela região, embora, segundo pecuaristas, ainda não haja falta de boi gordo gaúcho a ser ofertado.
Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, a arroba do boi valia R$ 79,50 na última sexta-feira 26) - reação de 6% desde o primeiro dia de janeiro deste ano. Em São Paulo, os preços do boi gordo alcançaram os R$ 83 a arroba na sexta-feira, queda de 4,6% no mesmo período, segundo a Scot Consultoria.
"A reação de preços no Sul desde o início de janeiro vem ocorrendo principalmente pela redução do fluxo de animais provenientes do Uruguai nesse mesmo período", comenta Gabriela Tonini, analista da Scot.
Segundo ela, houve forte movimento de compra de bovinos uruguaios no Sul do Brasil no mês de dezembro. Com a seca perdurando naquele país, os pecuaristas locais optaram pela venda rápida dos animais. Mas agora, a oferta de boi gordo do país vizinho está mais escassa. No Rio Grande do Sul, ainda é difícil contabilizar os prejuízos que a seca trouxe aos pastos locais, mas a pecuária do extremo sul brasileiro também já está sofrendo. Na sexta-feira, 60 sindicatos de produtores gaúchos estiveram reunidos na Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) para apresentar balanços dos prejuízos locais.
Segundo o pecuarista Carlos Simm, que também faz parte da diretoria da Farsul, entre as regiões que sofrem mais estão Uruguaiana e Livramento. Com a venda do boi pronto para o abate, o problema vem a seguir: engordar o gado magro, de reposição. "Um grande erro do pecuarista é não ter reserva forrageiras", comenta. "A situação não é pior porque a oferta e a demanda estão em equilíbrio", prossegue Simm.
Gabriela, da Scot, lembra que em caso de a seca prosseguir, os reflexos podem se arrastar durante os próximos anos. "Entre os anos de 2003 e 2004, ocorreu seca grave e os reflexos foram notados nos anos de 2006 e 2007". Se a oferta se tornar muito escassa, os frigoríficos que atuam no Rio Grande do Sul - o de atuação mais expressiva é o Mercosul - precisarão trazer quantidade de bovinos de outros estados do País (considerando que a seca continue castigando o Uruguai). O trânsito de animais via território catarinense pode se tornar complicado, já que este é o único estado que possui status livre de aftosa sem vacinação, diz Gabriela.

Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria



 
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