Milho - Sindicato não tem projeção da queda no plantio do milho em Sinop
Data:
27/01/2009
A área destinada ao plantio da safrinha do milho em Sinop é ainda considerada incerta pelo presidente do Sindicato Rural, Antônio Galvan, que aponta a variação dos preços, condições climáticas e os altos custos de produção fatores que influenciam na queda da área plantada. "Ano passado, cerca de 55 mil hectares foram destinados a cultura. A redução neste ano é realmente uma incógnita. A previsão inicial era drástica, de até 50%, mas ainda não há um levantamento preciso", admitiu, ao Só Notícias/Agronotícias. A área plantada pode ser de 20 a 30% inferior a do ano passado. Os altos cutos com fertilizantes, que normalmente são bancados à vista, poderão fazer com que muitos produtores, que não tenham crédito, desistam de plantar. De acordo com o presidente, a incerteza é devido o tempo hábil que ainda tem para ser feito o plantio - até meados de fevereiro -, onde as condições climáticas poderão influenciar na produção, e consequentemente, nos preços. "Temos até o dia 20 para plantar, mas esse número [preço de venda e redução na área plantada] poder ser revertido, já que o preço tende a ter um reajuste por conta da quebra de produção na região Sul, devido a estiagem", acrescenta. Galvan relembra que no final do ano passado, a saca no Nortão estava, em média, a R$10 e, hoje, vale R$13. Segundo o boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (IMEA), na última semana a saca 60 quilos do milho em Sorriso fechou em R$13,40. O balanço do Imea aponta ainda que da safra 2007/08, o estaque da produção estadual é de 11,5%, o que corresponde a 891 mil toneladas nas mãos dos produtores.
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A área destinada ao plantio da safrinha do milho em Sinop é ainda considerada incerta pelo presidente do Sindicato Rural, Antônio Galvan, que aponta a variação dos preços, condições climáticas e os altos custos de produção fatores que influenciam na queda da área plantada. "Ano passado, cerca de 55 mil hectares foram destinados a cultura. A redução neste ano é realmente uma incógnita. A previsão inicial era drástica, de até 50%, mas ainda não há um levantamento preciso", admitiu, ao Só Notícias/Agronotícias. A área plantada pode ser de 20 a 30% inferior a do ano passado. Os altos cutos com fertilizantes, que normalmente são bancados à vista, poderão fazer com que muitos produtores, que não tenham crédito, desistam de plantar.