A colheita da soja precoce começou a ser feita na região de Rio Verde, em Goiás. A falta de chuva prejudicou algumas lavouras, que terá queda na produtividade. O seu Sérgio não perde tempo. A colheitadeira não para. Com o bom resultado da lavoura o produtor rural disse que teve sorte já que a chuva não faltou pela região. A consequência aparece na qualidade do grão. “Está normal. Está perfeito”, avaliou. Na fazenda em Rio Verde, seu Sérgio plantou 340 hectares de soja precoce. A expectativa é colher entre 50 sacas e 55 sacas por hectare. Mas em outras lavouras a chuva não foi generosa nesta safra. Segundo dados do Inmet, na primeira quinzena do ano passado choveu em Rio Verde 137 milímetros. Já nos primeiros 15 dias deste ano o volume de chuva não passou dos 40 milímetros. Foi assim com a lavoura do agricultor Adair Boldrin. A chuva esperada não veio e a produtividade, que na safra passada foi de 60 sacas por hectare, deve diminuir. Mesmo com a falta de chuva o preço da soja deixa o produtor mais otimista. Ele não quer perder tempo. Assim que as colheitadeiras passam quatro plantadeiras vem atrás com o milho safrinha. “Em função de a gente colher a soja com 105 dias de plantada e a terra não poder ficar sem nenhum plantio, estamos arriscando plantar a safrinha. Não sabemos o que vai acontecer. No momento, tem uma boa perspectiva”, falou seu Adair. A saca da soja está sendo vendida por R$ 45,00 na região de rio verde, em Goiás.