A chuva parece ter freado os prejuízos causados nas lavouras de milho durante a estiagem. As chuvas ocorridas em janeiro, apesar de irregulares e em volumes aquém do necessário, parecem ter freado o avanço dos prejuízos causados pela estiagem sobre as lavouras de milho. O acompanhamento das colheitas já efetuadas e o potencial das lavouras em maturação mostram que a produtividade média tem se mantido dentro do esperado. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, é prematuro afirmar que o milho feche seu ciclo com esses resultados, pois é significativo o percentual de lavouras que deverão atravessar o período de floração (15%) e enchimento de grãos (32%), sendo fundamental o comportamento do clima até março para afixação da safra. Na soja, a situação se mantém inalterada, com as lavouras apresentando desenvolvimento apenas satisfatório. A partir de agora, o clima será determinante para a cultura, uma vez que começa a aumentar de maneira significativa o percentual de lavouras em fase de floração (35%). Segundo os prognósticos da meteorologia, em fevereiro as chuvas deverão ficar abaixo da média na maioria das regiões, o que não é nada conveniente para a cultura da soja. Por enquanto, algumas áreas são replantadas e a germinação é deficiente em lavouras semeadas sob déficit hídrico.