No sul do Rio Grande do Sul, os agricultores da região de Pelotas tentam se recuperar dos prejuízos causados por um temporal que provocou enchente e destruição.
O agricultor Claudio Perleberg plantou 180 mil pés de milho em uma área em Pelotas que agora está vazia. O Rio Corrientes que passa pela propriedade transbordou e a água levou a plantação. Das 29 novilhas, apenas cinco sobreviveram. “A gente vai ter que tentar reconstruir tudo de novo”, lamentou.
O açude que irrigava a plantação de arroz foi perdido. A terra desmoronou com a chuva. “Foi tão de repente. Foi uma chuva muito forte em poucas horas. Eu estou com a barragem seca e estou apavorado. Eu tenho uma área de 160 hectares e não tem mais nada de água”, disse o agricultor Dilnei Manke.
Além dos estragos nas lavouras, muitas comunidades na zona rural ficaram isoladas. Quarenta e quatro pontes foram derrubadas pela força da água.
Em Turuçu as lavouras de fumo foram destruídas. Em Capão do Leão a falta de energia prejudicou esta cooperativa. Sem refrigeração, um milhão e quinhentos mil litros de leite foram perdidos.
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No sul do Rio Grande do Sul, os agricultores da região de Pelotas tentam se recuperar dos prejuízos causados por um temporal que provocou enchente e destruição. 