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Safra - Perspectiva: mercado aguarda definição da safra na América do Sul
Data: 02/02/2009
 
As condições de clima na Argentina continuam a ditar o comportamento de preço dos grãos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As safras de milho e soja do país têm sido duramente prejudicadas por uma das piores estiagens em décadas e precisam de chuvas ao longo dos próximos dias para minimizar as perdas de rendimento.
Até sexta-feira (30), a meteorologia apontava clima seco para o fim de semana e possibilidade de chuvas a partir de amanhã ou quarta-feira. A safra argentina está em sua fase mais crítica de desenvolvimento. Embora boa parte das perdas provocadas pela seca seja irreversível, as lavouras ainda podem melhorar ou piorar até meados do mês.

Por isso, os próximos dias devem ser dominados por incertezas e especulações. "Com a indefinição sobre a safra da América do Sul, é improvável que o mercado de grãos vá assumir alguma tendência mais clara", afirma Vinícius Ito, operador da corretora Newedge USA, em Nova York. Nos últimos dias, as cotações têm oscilado dentro de faixas estreitas.

Para Tim Hannagan, operador da corretora Alaron, tudo vai depender do que os boletins climáticos vão mostrar. Em seu relatório semanal, ele disse que se as chuvas esperadas para os próximos dias forem consideradas insuficientes para melhorar a qualidade do solo, a cotação do milho poderá subir dos US$ 3,79/bushel, no fechamento de sexta-feira, para US$ 4,02 ou US$ 4,08/bushel. "Condições mais secas do que o normal até 18 de fevereiro, e o preço pode alcançar US$ 4,34/bushel", previu Hannagan.

Em relação à soja, a manutenção do cenário adverso pode levá-la a testar a máxima recente de US$ 10,40/bushel. "Clima mais seco do que o normal até 20 de fevereiro levaria o contrato março a testar algo entre US$ 10,90/bushel a US$ 11,20/bushel". A soja fechou a sexta-feira cotada a US$ 9,80/bushel.

Por outro lado, um cenário com chuvas e melhora das condições de safra pode fazer com o que o milho testa o suporte a US$ 3,55/bushel. "Já a soja romperia o suporte a US$ 9,60 e buscaria o preço-alvo a US$ 9,20/bushel".

O comportamento da demanda também será acompanhado de perto, já que a China deve retornar ao mercado após as comemorações do Ano Novo Lunar.

Se observarem uma melhora nas condições de safra no Sul do Brasil e na Argentina, eles poderão optar por reduzir as compras junto aos Estados Unidos e contratar soja sul-americana para embarques futuros. Caso contrário, eles comprarão soja americana como uma espécie de hedge de curto prazo contra mais problemas de oferta na América do Sul.

Se se voltarem para os Estados Unidos, onde se formam os preços internacionais, a soja tende a se sustentar. Caso contrário, as cotações perdem suporte. "Vale observar que eles podem comprar agora dos Estados Unidos e cancelar essas ordens em março, caso o clima tenha melhorado", afirma Hannagan. "O clima está ditando a demanda e a demanda está ditando o preço".

As cotações do trigo devem acompanhar de perto a oscilação do milho e da soja, já que há poucos fundamentos novos em relação a essa commodity. A quebra da safra argentina abre espaço para um aumento da demanda por trigo americano, o que pode dar suporte às cotações.

Contudo, no curto prazo, a possibilidade de eventuais ralis é improvável. Os estoques mundiais seguem cheios depois de uma safra mundial recorde. Além disso, os Estados Unidos, onde se dá a formação dos preços internacionais, seguem pouco competitivos em relação aos produtores de trigo da Europa.
Fonte: Estado de São Paulo
 
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