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Porto Alegre, quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
 
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Safra - Vendas do agronegócio podem cair 12% em 2009
Data: 03/02/2009
 
O ano mal começou, mas o governo já trabalha com a possibilidade de a balança comercial brasileira perder neste ano parte do apoio de um importante aliado. O agronegócio, que sempre foi responsável por uma parcela significativa do superávit nacional, irá recuar pelo menos 12% em 2009. Segundo o secretário de relações internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, as vendas externas do setor, que no ano passado foram de US$ 71,8 bilhões, estão estimadas em US$ 63,4 bilhões neste ano.
A retração das vendas em dólar é explicada pela queda nos preços internacionais. Mesmo com a recuperação registrada em janeiro, a valorização ainda não se aproxima das máximas alcançadas nos primeiros seis meses do ano passado. No primeiro semestre de 2008 algumas das principais commodities atingiram recordes históricos. Os preços da soja, por exemplo, superaram US$ 16 por bushel (27,2 kg do produto) em julho. A cotação atual do grão ronda os US$ 10 por bushel em Chicago.
A carne bovina, diante da forte demanda dos países emergentes e da baixa disponibilidade do produto, teve os preços da tonelada in natura negociada acima de US$ 4,5 mil ao longo do ano, mas fechou dezembro em
US$ 3,2 mil.
A queda em dólar, no entanto, não implicará perda de renda para o produtor. Para o secretário, as exportações do setor terão um aumento superior a 10%, quando convertidas para o real. A expectativa é de que as vendas externas passem dos R$ 131,7 bilhões de 2008 para R$ 145,9 bilhões neste ano. "Os primeiros 16 dias úteis de janeiro foram positivos, com os preços recuperando parte da queda registrada no ano passado e com os volumes embarcados se recuperando e como se sabe a agricultura responde rápido à valorização do dólar", afirma Porto.
Na opinião do secretário, a queda nas exportações não está relacionada a uma retração na demanda por alimentos. Ele lembra que os fundamentos que fizeram os preços agrícolas terem uma forte alta no ano passado ainda estão mantidos, como a queda nos estoques internacionais e a demanda dos países emergentes. "Podemos dizer que em relação ao tamanho da crise, o cenário para as exportações do agronegócio é otimista", afirma.
Apesar do otimismo, o secretário admite que existem aspectos que ainda preocupam e merecem atenção, como o protecionismo que alguns países importadores já sinalizaram que pode ser adotado. "No começo do ano passado, os países ensaiaram medidas para limitar as exportações. Agora, o protecionismo é no sentido contrário, pois vem do lado dos importadores", disse o secretário.

Fonte: Jornal do Comércio



 
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