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Soja - Comercialização da soja reage, mas lentamente
Data: 04/02/2009
 
Apesar da volatilidade dos preços no mercado internacional, as vendas antecipadas de soja na atual safra 2008/09, em Mato Grosso, saltaram para 45% até o último dia 20 de janeiro, de acordo com levantamento divulgado ontem. Esse percentual representa acréscimo de 16 pontos percentuais em relação ao montante negociado até dezembro (29%), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato).
Na opinião dos produtores, o atraso nas vendas de “soja verde” foi motivado principalmente pelos elevados custos de produção. Em 2008, por exemplo, os preços dos insumos foram reajustados em mais de 150%, desestimulando o mercado a travar preços por uma cotação melhor. De acordo com os analistas de mercado, as vendas melhoraram, mas ainda estão bem abaixo dos índices históricos de anos anteriores. Neste tipo de negociação, o produtor comercializa a soja que ainda nem plantou como forma de obter recursos para aquisição dos insumos que serão utilizados na lavoura, ou em geral, trocam o grão pelos insumos e garantem o plantio.
A área plantada este ano foi de 5,5 milhões de hectares, com expectativa de colheita de 16,8 milhões de toneladas, 4,40% a menos que a produção da safra anterior (17,70 milhões de toneladas).
Números da Agência Rural Commodities Agrícolas (AgRural) apontam que só nos últimos 20 dias de 2008 e nos últimos 20 dias deste ano Mato Grosso comercializou mais de dois milhões de toneladas de soja. O volume ainda é pequeno em relação ao montante das vendas registradas em 2007, quando até o mês de julho – três meses antes do início do plantio – os produtores já haviam comercializado mais de 60% da expectativa de produção.
Produtores e analistas consideram a safra 2008/09 “atípica”, devido aos problemas registrados no início da safra, como a queda dos preços da commodity e a falta de crédito motivada pela crise financeira mundial.

COTAÇÃO
Em dezembro, segundo Eduardo Godoy, da AgRural, em Cuiabá, os preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – que regula os preços mundiais do grão - chegaram a despencar para US$ 7,87/bushell, pior cotação de 2008. No final de janeiro, os preços tiveram uma recuperação de 27%, passando para US$ 10/bushel e, na última segunda-feira, a cotação voltou a cair para US$ 9,59 (recuo de 20 pontos), com entrega para março, e para US$ 9,65/bushell (entrega em maio), queda de 21 pontos.
Na avaliação de Godoy, a queda foi motivada pelo aumento das chuvas na Argentina, que elevou o prêmio de risco embutido na cotação. “Quando há um problema climático em uma região de grande produção, como é a Argentina, automaticamente é embutido, ao preço da commodity, um prêmio de risco. Quando este problema é amenizado ou deixa de existir, este prêmio naturalmente deixa de ser embutido no preço”, explica o analista.
Segundo Godoy, com o dólar estável as negociações ficam estagnadas. “No mercado de Mato Grosso, praticamente não vimos negócios ontem envolvendo comercialização de soja, até porque os preços caíram em cerca de R$ 1 real a R$ 1,5 por saca”, analisa.
Na região norte do Estado, a saca de soja estava sendo comercializada ontem por R$ 38,50 (Lucas do Rio Verde) e, R$ 38 (Campo Novo e Sorriso). Na região leste o preço corrente ontem era de R$ 40 e, em Rondonópolis (sul), R$ 41,50, a cotação mais alta do Estado.

Fonte: Diário de Cuiabá





 
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